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sexta-feira, 20 de maio de 2016

crônica - Maria Sem Sossego, Mariposa e: justiiiiiiiça

Maria Sem Sossego, Mariposa e: justiiiiiiça

“Justiiiiiiiiiiiça…" Assim, com um “i" bem longo! “Justiiiiiiiiça…”
Era minha segunda semana na cidade, estava recém descobrindo, ainda, como as coisas funcionavam por lá. 
“Justiiiiiiiiiça…”
A senhora que ficava gritando no meio da rua, na frente do fórum, não atraía muito a atenção, o que achei estranho. Chamei o servidor que estava escorado na porta do fórum, que depois fiquei sabendo que era chamado por “Goela".
“Tchê, sabes o que está acontecendo?”
“Que eu saiba, nada, doutor!”, ele me respondeu distraído.
“Como nada?! E essa senhora gritando aí na frente?”
“Ah, a Maria Sem Sossego? Nada não doutor, quando cansar os braços ela para”!
“Hein?”
“O cartaz que ela segura, doutor. Ela vem toda a terça, segura o cartaz e fica gritando. Quando cansa os braços ela pára, o Alerta pega ela e vai embora”.
Vamos por partes. Demorei a entender. De fato, ela gritava segurando, acima da cabeça um cartaz com um nome escrito. Ela segurava com os braços esticados. Conferi no calendário do celular: era terça-feira. E descobri que “Alerta" era o companheiro dela, que, enquanto ela gritava, ele ficava no açougue do Retalho tentando filar um copo de cerveja de alguém que estivesse bebendo uma por ali, como o Manobra, motorista da ambulância, que eu só vim a conhecer meses depois…!
“Mas tem que saber o que ela quer, por que está gritando isso.”, falei.
“Ah, Doutor. Esquente não. Nem ela sabe”.
“Mas ela deve ter algum processo pra estar aqui na frente gritando."
“Ah, ela já teve um em que foi despejada”.
O Goela contou-me a história (enquanto ela continuava ali gritando). 
Disse o Goela que ela havia perdido uma disputa judicial por uma pequena casa na cidade. E quem ganhou, era uma pessoa que, para os padrões locais, era pessoa abastada, pois possuía três casas e tinha um pequeno comércio, um “armarinho”. Já a Maria Sem Sossego, em companhia do Alerta, ficou sem ter onde morar.
“Desde aí, doutor”, continuou o Goela, “que ela vem toda a terça pra frente do fórum."
Enquanto o Goela contou-me a história, vi por duas vezes ela dar uma balançada no braço. Logo que o Goela terminou, ela baixou os braços e ficou gritando com o olhar perdido na direção do fórum: “Aleeeeeeeeerta” (ela adorava esticar as vogais no grito) “onde tu te metesse, imundíce” (assim como escrevi: “metesse” e “imundíce”).
E logo o Alerta veio correndo até ela, enrolou o cartaz, pegou-a pelo cotovelo, e a conduziu pela rua, indo embora dali. O Alerta parecia uma bengala, porque era miudinho e ela, alta e bem… espaçosa!
Fiquei curioso sobre o caso e fui dar um olhada no processo. Tudo certinho. Pelo que havia registrado, ela morou cerca de quatro anos na casa, sem jamais pagar um centavo. Daí, chegou um dia que o dono resolveu pedir de volta. O dono pediu a casa, e ela não quis sair. Ele entrou na justiça e, depois de um ano e pouco, ela foi “despejada”. 
Passou uma semana e eu nem lembrava mais da Sem Sossego. Estava eu, tranqüilo em uma audiência:
“Sim, Talento, o que tu queres, afinal?” Era um daqueles divórcios que encrenca na separação de bens, e nada serve para o homem, tudo ele acha que é só dele!
“Ah, doutor eu quero o que é meu!” 
Ai meu Deus… como se eu soubesse o que é de um e o que é do outro afinal! 
“Então me digas tu, Querida. O que tu queres?”. Não, não era um adjetivo que eu estava usando. “Querida" era o apelido da Marcela Augusta.
“Ah, doutor, ele sabe.”
Sabe aquela expressão, que a gente usa? Não falei, mas pensei: “Dai-me paciência, Senhor, porque se me der coragem eu mato um desses dois”!
“Olha, pessoal. Se nenhum dos dois falar, a gente nunca vai chegar a um acordo. Afinal, o que vocês querem?”
“Justiiiiiiiiiiiiça”.
“Hein?”
“Justiiiiiiiiiiiça”.
Pois é. A Maria Sem Sossego tava de novo no meio da rua, na frente do fórum, segurando o cartaz acima da cabeça e…
“Justiiiiiiiiiiiça”.
É, e gritando “justiça”!
Era terça-feira de novo!
E de novo, ninguém tava nem aí. Já se havia tornado algo que fazia parte da rotina da cidade. Terças-feiras, a Maria Sem Sossego iria para a frente do fórum gritar justiça. E o fato de estar no meio da rua não fazia a menor diferença, porque na cidade não havia nenhum carro. Havia o caminhão do lixo e uma ambulância que andava apenas os duzentos metros que separam o trapiche municipal do hospital… isso quando não era mais rápido levar o doente de maca para o navio, porque até que o Manobra largasse a cerveja no açougue do Retalho e viesse fazer a ambulância pegar, podia o navio já ter zarpado de novo! Fora o caminhão do lixo e a ambulancia, meia dizia de “mototaxi”. 
Enfim, lá estava ela, no meio da rua, com um cartaz na mão que até me pareceu diferente, com outro nome, que não prestei atenção: “justiiiiiiiiiça…!”
Eu confesso que me incomodei com aquilo e fui lá falar com ela:
"Fale, D. Maria. Eu sou o Juiz. Vamos conversar. Acompanhe-me até o…”
“Justiiiiiiiiiiiiiça…!” 
No “tiiiiiiii" do “justiça”, eu que acho que senti uns pingos de saliva, o que já começou a retirar meu ânimo de resolver…
“Olha, D. Maria… a senhora não pode ficar gritando aqui na fren…”
“Justiiiiiiiiiiiiça…!”
Ai ai ai…
“D. Maria, olhe, vou ver se ainda há alguma coisa pra fazer, mas a senhora tem que me prometer que…”
“Justiiiiiiiça…!”
Em seguida ela baixou os braços e gritou ainda mais alto:
“Aleeeeeeeeerta, imundice! Onde tu te metesse?”
E do nada surge o Alerta, limpando a boca na manga do ombro e já agarrando a Sem Sossego pelo braço. Ela saiu como se eu nem estivesse ali.
Pense na minha irritação! Olhei em volta, e, pela primeira vez, tinha um bocado de gente olhando. Claro. A novidade não era a Maria Sem Sossego gritando. Era ela me fazendo de bobo! Quer melhor para uma manhã na cidadezinha no Marajó, do que o juiz no meio da rua, tentando falar com a Maria Sem Sossego?!
Mas sem sossego fiquei eu com a história daquela mulher.
E nisso revisei todo o processo novamente, mas achei que estava tudo bem certinho. 
Na terça-feira seguinte quando o “justiiiiiiiiiça…” começou, eu me irritei, chamei o Goela e pedi para ele chamar o dono da casa que despejou a Sem Sossego. Meia hora depois, o Goela bateu na porta do gabinete:
“Doutor, o Mariposa tá aqui.” (A história do apelido do Mariposa, eu conto outro dia). E sem eu ter tempo de falar nada, o Goela já fez ele entrar.
Era um sujeito baixinho e gordo, mas com um rosto simpático. Um bigode antigo para compensar a calvície. Falei do problema da Maria Sem Sossego meio que com pouca esperança, mas ele me surpreendeu:
“Ah, doutor. Mas ela já voltou!”
“Hein?”
“Doutor, a casa ia cair na cabeça dela e ainda iam me culpar. Eu queria arrumar a casa, fazer uma reforminha. Mas ela não deixava por nada, doutor. Foi o único jeito. Faz mais de ano que aprontei a casa e ela voltou.”
Vontade de esgoelar o Goela!
“Bem, doutor...", me disse o Goela, escorado na porta da cozinha do fórum "... o senhor me perguntou se ela tinha algum processo aqui. Eu falei do único processo que ela tinha”.
“Sim, caramba, mas tu não me falaste que ela já tinha voltado pra mesma casa”.
“Ah, doutor, o senhor não perguntou”.
“E tu sabe por que ela fica gritando desse jeito, então?”
“Peraí, doutor” e o Goela saiu sem dar tempo de eu falar nada. Voltou em menos de um minuto e falou: 
“Por causa do processo da Verinha Perna Oca, doutor. Parece que é uma execução de alimentos.”.
“Mas a Maria Sem Sossego falou contigo?”
“Não doutor. Ta escrito no cartaz!”
“Hein?"
“No cartaz, doutor. Ela escreve o nome de quem paga ela”.
A história da Maria Sem Sossego é a seguinte. Como não tem advogado na cidade, quem tem uma causa lá, dá um trocado para a Sem Sossego, e toda a terça-feira ela escreve o nome da pessoa no cartaz e vem gritar “justiiiiiiiiça" pro juiz despachar. O pessoal fala que funciona melhor que com advogado e é mais barato!
Ah… e a Maria Sem Sossego, enxerga bem pouquinho e é surda!

Por Luís Augusto Menna Barreto



42 comentários:

  1. Dr. Luís Augusto Menna Barreto, o que eu vou falar mais sobre tuas crônicas!?

    Esta tem tudo o que eu já falei sobre as outras e, como as demais, ELA É MUITO BOA!

    Entretanto, chama-me a atenção a tua perspicácia literária em representar na linguagem escrita aquilo que a Linguística denomina de "traços suprassegmentais" da linguagem oral (as pausas, os alongamentos de sílabas, as entoações, o grave, o agudo etc...). Exemplo? "Justiiiiiça!"

    Outro aspecto que também salta aos meus olhos: certas expressões de efeito, típicas da linguagem oral, como, por exemplo, "esgoelar o Goela" ou "limpando a boca na manga do ombro".

    Escrever a oralidade, meu querido (e querido aqui é adjetivo mesmo), não é nada fácil. Poucos, pouquíssimos conseguem. E tu consegues muito bem. Para mim, João Ubaldo Ribeiro, nisso, atingiu a perfeição.

    Parabéns! Não me canso de dizer que esta é a tua melhor veia.

    Se há forças nos céus que protegem a literatura, estas haverão de te incutir a ideia de publicar em livro as crônicas que escreves, o mais breve possível.

    Um abraço, meu cronista predileto!

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    1. Escritora.....
      Tu sempre me surpreendes com tua avaliação que reputo inevitavelmente generosa... ... mas hoje, de alguma forma (boa) tu me fizeste chorar!
      Não tenho a formação técnica é realmente não sei os segredos da "linguística"... todos os dias, contigo, recebo um ensinamento, que tenho guardado com carinho....!
      Como disse, sento e escrevo.
      E sai assim...!
      ... é o que recebo de volta, é tão maior....!
      Obrigado! Com meu melhor sorriso!

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  2. Kkkkkkkk, mais uma bela crônica!

    Quantas histórias!!! Impressionante tua facilidade em descrever, parece que as palavra fluem , como se estivesse brincando com elas!!!

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    1. Ah..... elas é que brincam comigo...!!!! Às vezes somem, como agora, em que não acho as certas pra agradecer tua gentileza!!!!

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  3. Meu querido! Fico impressionada como vc consegue "sobreviver" e manter-se "livre" num lugar como esse! Cada dia uma nova história e com novos personagens... fora algumas pessoas que poderiam ajudar a resolver alguns casos (dentro de vc e da sua cabeça!), mas SEMPRE fazem é atrapalhar!
    Meu Deus, que vontade de mandar o Goela pra CADEIA, por obstrução de informação!
    Vi dia desses uma piada de internet que dizia (parecida com a que vc citou acima): "Meu Deus, por favor, dê-me paciência, pq se o Senhor me der força, precisarei do dinheiro pra fiança..." Acho que, no meu caso, essa frase viria a calhar!
    Agora? Só rindo pra não chorar!!!

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    1. Ah, poetiza.... isso mesmo! Opta pelo riso! No fim, Goela tem bom coração, e já aprendi (mais ou menos) como lidar com ele!!!!
      No mais, o Marajó é, de fato, rico em boas hostórias... Acho que a vida, num ritmo mais lento, ajuda na criatividade local...!!
      Obrigado, poetiza!!!

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  4. Se esta moda pega,nas outras cidades, do Arquipélago de Marajó, pobre dos ouvidos do Sr. Juiz e era uma vez honorários para advogados.
    Embora seja real a história, parece uma piada. Muito bom humor para uma sexta feira de frio e chuva aqui na Terra dos sonhos.

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    1. Ah, mana, que saudade é que vontade de comer um sonho com canela e um café bem quente no frio...!!!! Ainda não apareceu nenhuma "Maria Sem Sossego" no fórum daí...??!!

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    2. Fiquei tão emocionada e tão honrada com a pergunta sobre a Terra do sonho que não te respondi. Realmente, com o tempo que está fazendo aqui, a melhor pedida, com certeza é aquele café da tarde com sonho. Logo estaremos juntos aqui saboreando esta delícia e imaginando quando iremos à Bahia. Que honra, já imaginaste?
      E, ainda que muitas coisas "engraçadas" aconteçam por aqui, para o sossego dos juízes e advogados não temos até o momento nenhuma Maria Sem Sossego. Mas posso disseminar a idéia, que tal?
      Grande beijo.

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    3. Nem penses nisso!!!!!! Deixa as "Marias COM sossego"!!

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    1. Que prazer ter que responder a esta pergunta!!!
      Cara escritora, a Terra dos Sonhos, é uma cidade linda, que fica no interior do Rio Grande do Sul, chamada Santo Antônio da Patrulha.
      Ficamos a 80 km da nossa capital, Porto Alegre, localizados entre a serra e o mar.
      Nossa cidade é pequena, com características bem interioranas mas de uma simpatia e uma hospitalidade ímpar.
      Aqui se come o mais delicioso e verdadeiro sonho!!!
      Estás convidada a vir conhecê-la e hosperdar-se conosco.
      E, aqui, nesta terra, nasceu a alma poeta do nosso blogueiro Menna Barreto.
      Muito obrigada pela honra de poder respondê-la.
      Um grande abraço.
      E, não esqueça, o sonho a aguarda por aqui.

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    2. Elisa! Não é à toa que tens este nome. Quanta simpatia a tua! Na minha família, este nome é meio sagrado. E descobri há poucos instantes que és irmã do nosso escritor! A honra é toda minha, Elisa.

      Então, Terra do Sonho é Santo Antônio da Patrulha?! E que maravilha a ambiguidade dessa alcunha: Terra do Sonho! E quer dizer que aí nasceu o meu Cronista Predileto, aquele que tem a alma de POETA?! Isso, pois, explica um bocado todo esse talento.

      Convite aceito. Uma hora dessas eu posso aparecer por aí.
      Mas também tu estás convidada a vires aqui na Bahia. Ou em Barra Grande - Maraú ou em Vitória da Conquista.

      Um abração, Elisa! (Não me canso de pronunciar o teu nome)

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    3. Barbaridade!!!! Combinem essas visitas e incluam-me nessa onda!!!!!!!!

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  6. Dr.. Agora eu entendi pq essa mulher gritava pela cidade, já havia me perguntado como isso não chamava a atenção de ninguém, kskksksksksk rindo muito, logo o senhor pra deixar passar despercebido algo nesse sentido, um juiz justo para nosso município e humildade pq sempre falou cm o povo na rua..... Um dia vou pedir pro senhor conta Uma que eu presenciei e fiquei dura de medo e o senhor numa tranquilidade....... Sem rasga seda e nem clichés, mais pra mim o melhor Juiz do Marajó,

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    1. Barbaridade, guria..... nem sei o que dizer...!!!!!!! Um milhão de obrigados!!!!

      .... e fiquei realmente curioso pra saber da história que falaste....!!!!

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  7. Rsrsrsrssr..... Ei Dr a nossa Maria Sem Sossego" tava lá na frente ontem.. Rsrsrsrssr.... Deve estar com saudades do sr.. Rsrsrs

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    1. Ah, é, Flávio.....!!!! Pois eu lhe dou procuração para ir lá, falar com ela por mim!!!!!!! rsrsrsrsrsrsrsrsrrs!!!!
      Bora sossegar essas "Marias"!!!!

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  8. E pelo jeito essa maneira de chamar atenção trazia bons resultados né?
    Justiiiiiça...
    Tá pra nascer um autor tão completo...A riqueza de detalhes impressiona...A linguagem respeitando os dialetos locais...tudo...
    Ah autor não vale dizer que o elogio foi "exagerado"....Não foi...Fui apenas realista...

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    1. Mas se tu me "furtas" as respostas que eu teria, já nem sei o que dizer! Vou dizer, então, que tua avaliação é generosa em demasia!!!!!!!!!
      Mil obrigados, guria!!!!!

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  9. Não esqueces de contar-nos a origem do apelido do Mariposa...

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    1. Ah.... essa é outra história, que será contada no momento oportuno!!!!!!

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  10. Amigo vc consegue expressar com sua sensibilidade os contos do nosso interior, estes apelidos são ligados nas pessoas de acordo com algum caso delas, aí fica legal a narrativa pois tem o texto e as características das pessoas aí fica jóia ler e imaginar as cenas dos atos.

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    1. É mais fácil, ainda, Dr. Izamir, para quem, como o Senhor, viajou por essa Amazônia em navios da marinha, e conhece o dia a dia das comunidades ribeirinhas!!!!!
      Muito obrigado, por sempre doar instantes do seu tempo visitando-me em palavras!!!!

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    2. Obrigado querido amigo, parabéns pela expressiva sensibilidade de suas palavras ao narrar de forma lírica o dia a dia do nosso lindo e típico interior. Valeu.

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  11. Muito boa essa.... kkkkkkkkkkk.... a Maria sem Sossego é muito espertinha e arrumou uma maneira de ganhar algum sem muito esforço...afinal fica até os braços cansarem e se manda....Parabéns poeta pela crônica maravilhosa....kkkkkkkkk

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    1. Ah, amiga Tel.....!!! Quantas "Marias" dão seus jeitos....!!!! Só espero que não vire moda....! Já é difícil lidar com uma.....!!!!
      Mil obrigados por sempre visitar-me....!!!!

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  12. Uma crônica sem igual. Cheia de detalhes da vida simples do interir, riqueza de conteúdo e graça. Um amor.

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    1. Sou presenteado pela riqueza da vida marajoara....! Daí, o que faço, é servir-me de suas situaçoes tão pitorescas para transformar em escritos!!!!
      Mil obrigados, Maria...!!!

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  13. Kkkkkkk...muito boa sua crônica, assim
    Como todas as outras...rica em detalhes, prende-nos a atenção do começo ao fim, e que final surpreendente!!! Vida no interior, simples, pessoas felizes, histórias diferentes e personagens incríveis...e um juiz com um olhar diferenciado, não se encontra tão fácil!!

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    1. Ah, Camila...... mil obrigados....!!!!
      Mas o olhar só diferencia DEPOIS que acontece.... na hora, é cada "perrengue"....!!!!!!

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  14. Realmente, poeta, como disse acima a escritora Ana Macedo, essa é tua melhor veia... Só de saber que foi real, fico a imaginar a cara do doutor, sendo personagem da cena inusitada. A forma como escreves... E aqui vamos aproveitando o teu dia a dia no trabalho, que nos rende muitos risos... Obrigada, poeta! Deixando aqui o meu mais sincero riso...

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    1. ... e recebes, professora, meu mais sincero abraço...!!
      Como é bom saber que as aventuras do Marajó tem-se espalhado e chegam mesmo ao teu belo litoral Cearense, terra Ceará, cujo interior tantos causos também guarda!!!!!

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  15. Ah, Elisa, nos dias de hoje fica tão difícil viver numa cidade grande, que vê você falar de sua terra dos sonhos, cheguei até sentir uma paz, imaginando como deve ser um sonho morar aí! E Ana Macedo, conheci Vitória da Conquista, quando a convite de um casal de amigos, Victória Vieira e Marcelo Viana, fui a um Concerto na Casa dos Carneiros, com o mestre Elomar. Me apaixonei por aquele lugar! Lá se respira arte! Um abraço pra Elisa e Ana.

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    1. Realmente, viver aqui é um sonho!!!
      Vivemos numa cidade de interior distante da cidade grande pelo tempo de 1h.
      Isso é maravilhoso!!!
      Nossa localização é perfeita.
      Vale a pena vir conhecê-la.
      O convite está feito.
      Um abraço apertado.

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    2. Obrigada, Elisa, pela atenção!

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  16. Não quero me alongar. Só dizer "não sei se rio ou se choro"... Hoje talvez as duas "coisas".

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    1. Ah.... ria, Sylvia.... se puderes optar... ria!!!!!
      Mil obrigados!!!!

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  17. Me encanta o modo como escreve, faz sem dúvidas visitar cada local, imaginar cada rosto, sentir cada palavra, ótima tarde de sábado Menna. Abraços !!!

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    1. É tão absolutamente gratificante ler teu comentário e saber que consegui ambientar-te na história....!
      Ah, como me fizeste sorrir!
      Mil obrigados!!!!

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  18. Eu adorei a crônica, tão bem descrita que me imaginei naquela cidadezinha assistindo tudo! Muito divertida e interessante!

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    1. Mas barbaridade... Só agora que vi teu comentário..!!!!
      Perdoa haver demorado tanto pra responder..>!!!!
      A idéia é essa: poder fazer com que os amigos do blogue sintam-se um pouquinho dentro de Marajó City!

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