Páginas

sábado, 20 de agosto de 2016

poesia de ver: "... era o rio!"

Poesia de ver:



Eu não lembro direito se era o sol…
… ou seria a lua a deixar o rastro prateado…?
Era o sol ou a lua…?

… ah… era o rio. Era minha rua…


Imagem e texto por Luís Augusto Menna Barreto

(Imagem feita em uma das tantas idas e vindas entre Breves, no Marajó e Bagre, no continente, em uma rotina que só me faz crescer aprendendo da vida marajoara).



24 comentários:

  1. Ah... Poeta...!!
    Não sei se é o sol ou a lua que deixa o rastro prateado?!!
    Só sei é que essa imagem é lindíssima!!! Que dá uma baita vontade de se aventurar por estas águas também...

    Tive uma história de amor parecida, com o Rio São Francisco, o "Velho Chico". Morava em Bom Jesus da Lapa, e o atravessava pela manhã pra ir para o trabalho e no início da noite retornando para casa. Eram uns barquinhos que faziam a nossa travessia. Em época de chuva, durava quase meia hora a travessia, algumas vezes não tão tranquilas...mas valeu a pena!!! Durou doze meses, esta minha história de amor com este Rio tão lindo, que faz parte da minha trajetória de vida!!! Valeu!!! Me fizestes recordar um tempo lindo da minha vida!!! Bom dia!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bom dia (do dia seguinte), Armelinda...
      ... é estranho (e bonito!): o rio tem esse poder... meu rio (meus rios), no Marajó, não são como o "Velho Chico"... tem horas que são tão maravilhosamente grandes, que vira quase mar... não vemos outra margem...
      ... o rio, atravessado ou navegado todo o dia, vira rua... e a rua, vira nossa um pouco...
      Como é bom o rio em nós...!

      Excluir
  2. É, Ana Macedo, tá difícil concertar essas rodas quadradas...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pra quê conectar...? Deixas elas assim... com o tempo, vão arredondando...

      Excluir
    2. E foi assim que a roda surgiu.
      Como vês, a roda também é fruto do tempo.

      Excluir
  3. Seja o sol ou seja a lua esse prateado que fica no rastro do rio nos alegra e nos entristece. Depende do nosso olhar.
    Esse rastro já me entristeceu muito!
    Até deixei lágrimas correr.
    Hoje já o vejo com alegria.
    Ao menos neste momento.
    Te supera a cada dia meu poeta amado e preferido.
    Saudades...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pra mim, só traz alegrias... vai partir meu coração, quando eu deixar o rio... mas vai junto comigo, tudo o que me fez descobrir... dele e de mim mesmo!

      Excluir
  4. Esta rua tua, meu Poeta, mantém um caso de amor tanto com o sol quanto com a lua.

    Passei por ela e vi eles e elas se amando.

    É tudo tão LINDO!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ... é tudo tão lindo........!
      Ah, vem de novo, passear nessas ruas...!

      Excluir
  5. E que rua, hein, sem esquinas, rodeado pela vida que pulsa sob a correnteza e ao largo dela,... E com o sol e a lua e a imensidão molhada para contemplar. =))

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ... e que rua...!
      Escreveste, escritora Rosa, tendo por mote a Lagoa dos Barros, nos arredores de minha infância e juventude, onde a mãe nos levava em tardes quentes do verão! Como era bom....
      ... escreverias, certamente, sobre um rio tamanho... sobre ilhas... sobre a vida das ilhas.
      Se a Lagoa tem suas histórias, tem a "noiva", também os rios daqui tem seus "botos"......

      Excluir
  6. Que imagem linda, sua rua é muito bela...seja sol, seja lua, é a sua rua....Parabéns poeta.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ah... essa como tive oportunidade de dizer a uma pintora pelo twitter, essa eu NÃO mandava ladrilhar......!

      Excluir
  7. "Esse rio é minha rua
    Minha e tua Mururé
    Piso no peito da lua
    Deito no chão da maré

    Esse rio é minha rua
    Minha e tua Mururé
    Piso no peito da lua
    Deito no chão da maré

    Pois é, pois é
    Eu não sou
    De igarapé
    Quem montou na
    Cobra grande
    Não se escancha
    Em poraque

    Rio abaixo, rio acima
    Minha sina cana é
    Só de pensar na "mardita"
    Me "alembrei" de Abaeté

    Rio abaixo, rio acima
    Minha sina cana é
    Só de pensar na "mardita"
    Me "alembrei" de Abaeté

    Pois é, pois é...

    Me "arresponde" boto preto
    Quem te deu esse piché
    Foi limo de maresia
    Ou inhaca de mulher?

    Me "arresponde" boto preto
    Quem te deu esse piché
    Foi limo de maresia
    Ou inhaca de mulher?

    Pois é, pois é..."

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ... foi limo de maresia!, eu respondo...
      E mesmo assim, com piché, o boto segue conquistando, segue encantando ribeirinhas, segue fazendo-se lenda e sendo perseguido...

      Vem... vem dançar esse carimbó...!

      Excluir
    2. Viste como eu não resisto uma dança?!

      Excluir
    3. Eu também amo dançar,Ana!!! Bem que poderíamos fazer uma festa, já que nunca mais sentamos na calçada pra fazer aquela reunião boa que fazíamos. Como diz o Poeta: Bora!!?

      Excluir
    4. Armelinda,
      há uma peça de TEATRO por estrear... parece que é para crianças.. poderemos ir...
      ouvi dizer que estreará depois de descobrirmos onde o vento levará Henrique... depois de descobrirmos se o vento arrancará AS FLORES...!

      Excluir
    5. Que bom...gostei da notícia!!!
      Aguardarei com ansiedade...!!!

      Excluir
    6. Este comentário foi removido pelo autor.

      Excluir
  8. Se era sol???
    Se era lua????
    Não sei...
    Sei que é uma linda imagem de se ver...

    ResponderExcluir
  9. Que lindo!!!
    Essa tua rua....é fantástica!!!!

    ResponderExcluir

Bem vindo! Comente, incentive o blogue!