Um Contículo de Ausência
Por muitas vezes ele caminhou na rua, como fazia agora, com as mãos nos bolsos a touca na cabeça, gola levantada e deixando o vento minuano atingir-lhe dando a impressão que era imune a facas afiadas...
... muitas vezes ele saiu ao vento depois de discutir e dizer, no meio da discussão que ela o sufocava querendo o tempo todo sua atenção... Vestia o casaco e a touca ! Ele gritava! Dizia que amar não era assim!
"Eu só sei amar assim", ela dizia.
"Então tu não sabes amar!" e batia a porta!
E andava contra o vento.
Até que um dia ele chegou em casa, e não a viu. Não a escutou. ... ficou no silêncio. No vazio. Então, depois de um tempo, estava novamente na rua, no frio, no vento... descobrira que a ausência dela era tão volumosa, que ele mesmo já não cabia mais na casa…
Por Luís Augusto Menna Barreto
Como é complicada essa relação entre os seres humanos.Entre um casal (nem todos,mas a MAIORIA)é mais complexa ainda.
ResponderExcluir... de novo, Osvaldo Montenegro:
Excluir"Cuidar de amor exige mestria"
(Da música "Leo e Bia")
Isso, tem que ser artista pra completar a difícil missão rsrsrs.
ResponderExcluirah... e como!!
ExcluirO interessante, é que depois de um tempo de convivência, mesmo com problemas na relação, sempre na iminência de uma separação; quando chega o momento de decidir não é nada fácil. Já vi alguns casos que após separarem, não suportaram muito e voltaram, preferindo continuarem brigando e não sofrerem com essa ausência dolorosa.
ResponderExcluir"Leo e Bia" sim, souberam amar!!!
Sempre, sempre dói.... ainda mais quando ainda tem amor...!
ExcluirÀs vezes, o fim é preciso, sim.
ResponderExcluirMas...Todos eles são tristes.
"Acho melhor começar tudo de novo/
ExcluirDo que acabar pela primeira vez!
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo/
Mas não há mais muito tempo pra sonhar!"
(Revolta dos Dândis II - Engenheiros do Hawaii)
Ah.... coloquei mais uma questão sobre Carmela na postagem anterior.....!
Vou ver.
ResponderExcluirPois é, conversemos na "outra sala" sobre como fazer isso, tá?
ResponderExcluirComo é difícil esta história de amar...
ResponderExcluirAmor demais sufoca!
Amor de menos não parece amar!
Como fazer?
Como saber?
Sabe como, Elisa? (KKKKKKK!)
ExcluirFazendo a fila andar.
Kkkkk Muito boa esta solução, Ana!!!
ExcluirBahhhhh...... fila....?!
ExcluirPor que não?!
ExcluirVê só, Elisa! Estranhou a fila!
ExcluirSe ele soubesse o tanto de gajo que anda querendo te paquerar, hein?!
Ciumou da mana, gaúcho?!
Ausência...Sentida, vivida, sofrida. Enfim, realidade que se revela quando não achamos o/a que/quem procuramos...
ResponderExcluirE é incrível, Roberto, como a ausência vai crescendo e ocupando espaço....!!
ExcluirConcordo com a Ana. Dizem que nada como um amor pra curar outro, pois é muito difícil conceituar o que é amor. Então façamos a fila andar.
ResponderExcluirTalvez seja mais fácil trocar um amor por outro, do que fazer o caminho de volta ao mesmo amor...!
ExcluirO pior, Poeta, é que pode ser, que nem encontremos mais o caminho de volta, por estar tão desgastado.
ExcluirMas é tão bonito quando tentamos... quando procuramos as pistas... nem que seja para tentar reinventar um novo caminho para o mesmo amor...!
ExcluirSempre estamos atrasados no amor. Precisamos sentir falta para começar a relação, precisamos morrer de saudade para manter a relação, precisamos perder alguém para descobrir o quanto era importante em nossa vida.
ResponderExcluirFabrício Carpinejar
Ah!, Carpinejar e suas sacadas...!!!! Maravilhoso esse trecho!!!
ExcluirUm milhao de obrigados!!!