Diálogos:
Originalmente publicado no antigo blog
"Menna Comentários", precursor deste.
Data da postagem original: 04.04.2016.
Comentários na postagem original: 12.
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“O amor é um risco.”
“Por quê?”
“Ele transforma e não permite a desconstrução do que transforma.”
“Ora, mas isso não é bom?”, ela perguntava sem tirar os olhos da tela que pintava.
“O amor sempre nos apresenta o novo, e depois não nos basta mais o que éramos antes.”
“Eu não estou entendendo…” Ela disse sorrindo, sem parar de pintar.
“… é como essas telas. No fim, sempre ficam mais lindas depois que pintas. Mas acho que eu me preferia quando gostava delas apenas brancas.”
“Se achas belas as cores que eu pinto, como podes dizer que preferes as telas em branco?”
“Não é que eu prefira o branco… é que era suficiente, quando eu não conhecia tuas cores…”
Ela apenas olhou para ele, parada, com o pincel delicadamente suspenso no ar…
“… tenho medo, agora, de que dia em que não pintares, eu não me sinta completo… eu me sinta apenas uma tela vazia…”
Por Luís Augusto Menna Barreto
O amor É transformador, e de forma definitiva. Assustadoramente sempre tem sofrimento envolvido. Bom dia poeta.
ResponderExcluirSerá que é sempre? E quando o amor da certo????
ExcluirEita que o comentário foi triplicado!!! Rsrsrs.
ResponderExcluirPodes deixar que sempre arrumo por aqui!!!!
ExcluirObrigada pela ajuda carinhosa
ExcluirAh, faço sempre com muita satisfação!!
ExcluirO Amor transforma, modela, renova...
ResponderExcluirMas este mesmo Amor, amedronta...
"Queria apenas te ser suficiente..."
Ah..... o amor e suas "insuficiências"!!!!!
Excluir"Não é que eu prefira o branco...é que era suficiente, quando eu não conhecia tuas cores..." O Diálogo todo é lindo...mas esta frase me calou fundo...!
ResponderExcluirComo é bom quando acertamos a maneira de um personagem expressar uma frase.....
ExcluirObrigado, Armelinda!!!
"O amor sempre nos apresenta o novo, e depois não nos basta mais o que éramos antes." Esta, calou fundo!!!
ResponderExcluirEssa, cala em mim... e grita....
ExcluirOs artistas nos trazem o belo, e isso ja bastaria...mas ainda conseguem o eternizar em suas telas...
ResponderExcluirEsse diálogo fala pra mim dos amores q encontramos na vida..é tão pouco q diz tanto...
O acho lindo! =)
Ah, guria, nem sei como agradecer...!
ExcluirSuper obrigado! É bom quando percebemos que conseguimos tocar alguém...!
Como reconhecer se o que sentimos é amor????
ResponderExcluirAcho que a gente nunca sabe ao certo O QUE é amor... ... mas a gente sabe QUANDO é amor!
ExcluirOlha,Méri, eu não sei bem a diferença entre amor e paixão, mas dizem que ela existe. E é bem capaz que exista mesmo.
ExcluirSó que todas as vezes em que estamos apaixonados, achamos que o que sentimos é amor.
E amor sem paixão existe? Se existe não é amor. É só um querer-bem.
Sei não, viu?! Já vi muito doutor(a) em amor se atrapalhar!!!!!!!!!
Olha,Méri, eu não sei bem a diferença entre amor e paixão, mas dizem que ela existe. E é bem capaz que exista mesmo.
ExcluirSó que todas as vezes em que estamos apaixonados, achamos que o que sentimos é amor.
E amor sem paixão existe? Se existe não é amor. É só um querer-bem.
Sei não, viu?! Já vi muito doutor(a) em amor se atrapalhar!!!!!!!!!
Como vamos saber quando o amor é suficiente se quando amamos sempre queremos amar mais?
ResponderExcluirMe responda poeta.
Respondo, não!!
Excluir"O amor sempre nos apresenta o novo e depois não nos basta mais o que éramos antes"
ResponderExcluirFoi dito tudo!!!
O amor é, também, descoberta... de nós mesmos..!
ExcluirQuando se ama, acreditamos que estar perto de quem amamos já é o bastante, e achamos que nada mais é necessário. Mas... se houver "cores", que eu chamaria de o toque, o beijo, o sentir a pele, não nos acostumaremos mais com a falta destes contatos "tela em branco" já não será mais o bastante porque preencheu-se com vida.
ResponderExcluir" apenas tela vazia... ", acho que é exatamente assim que fica o coração quando um amor se vai, sem concluir o seu ciclo, rsrsrs. Não sei se o amor tem um ciclo, ou se ele é eterno. O amor, como diz o nosso poeta Menna: "quem inventou o amor!" talvez o inventor pudesse explicar.
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