Poesia de Ver...
Originalmente publicado no antigo blog
"Menna Comentários", precursor deste.
Data da postagem original: 21.02.2016.
Comentários na postagem original: 4
Visualizações até ser retirado: 116
(Texto original)
Pelos caminhos de Belém do Pará. Saí pra ir comprar papel... no meio da paisagem, tava ali, onde passamos mil vezes todos os dias... Sabes onde é...?!
(Texto inédito)
Tanto mato em meu entorno... a tinta já desbotada... sequer o silêncio da tua reverência... Vês? Parece uma morte invertida: não és tu que choras minha ausência... sou eu que choro teu esquecimento...
Imagens e texto por Luís Augusto Menna Barreto
*OBSERVAÇÃO: Esta imagem deu origem ao tema "Poesia de Ver". Foi a primeira vez que usei uma imagem e, a partir da terceira postagem de imagem, o tema ganhou a forma que mantenho até hoje: uma imagem e a expressão escrita que dela retiro. Por isso coloquei o texto original e, em seguida, a expressão que hoje retiro.
Tão expressiva imagem...
ResponderExcluirAssim como tua escrita, nos demais temas de teu blog, coloca-nos , inevitavelmente, a pensar e repensar ações cotidianas de nosso dia a dia.
Obrigada amigo, por tamanha sensibilidade!!!!
Obrigado a ti e todos os que se prestam para doar a mim, um instante do teu dia, abrindo o blog e dedicando-se à leitura...
ExcluirMil obrigados...!
É inevitável não apreciar essa tua sensibilidade em abordar temas que nos remetem a reflexões...
ResponderExcluirLinda poesia!Linda...!!!
Como faz bem toda essa gentileza que me dispensas... Tanto quanto possa fazer-te bem as postagens, fazem-me bem os comentários...!
ExcluirMil obrigados...!
Que poesia linda e verdadeira!! Essa morte invertida parece tão comum no meio de tantos, será falta de sensibilidade? Ou não se prende ao que passou? Mas por que esquecer o passado se ele nos remete ao presente? O esquecimento de coisas e pessoas que nos fizeram bem, maltrata a alma e dói o coração!! A lembrança faz reviver os bons momentos, e esses jamais devem ser apagados da memória!!
ResponderExcluir"O esquecimento de coisas e pessoas que nos fizeram bem, maltrata a alma e dói o coração!!"...
ExcluirCamila, que inapelavelmente linda essa frase...! Tô quase com inveja por não ter sido minha.... mas, considerando que a colocaste no blog que escrevo, quero sentir-me só um pedacinho dono...
Que linda!!!
Fico lisonjeada com sua consideração!!! Quando leio seu blog, redescubro momentos adormecidos e meu coração coloca pra fora através das palavras!!! Obrigada por estimular o que fica guardado na alma!!
ExcluirObrigado por abrires a alma, mostrando o que guardavas....!!!!!
ExcluirÉ interessante ver as leituras que podemos fazer se olharmos uma imagem por um ângulo em posição contrária. O alheamento, o abandono, o resquício de vida nos escombros,... nada escapa aos olhos atentos de quem percebe.
ResponderExcluirNada escapa, então, aos teus....!
ExcluirObrigado mil vezes...!!!
Reescrevo o comentário que havia feito anteriormente... O sentimento prevalece (mesmo com cores para atiçar sentidos)...
ResponderExcluirEntristece-me um pouco saber que neste lugar parou de respirar uma história...
Ser, aquele, esquecido nas estações da vida e por quem, depois de (talvez) algum bom tempo, também virou história esquecida.
Ritmos variados de sopros passados que hoje, não possuem o valor devido.
Um professor, um pintor, uma dona de casa? Quem sabe? E seus sonhos? Onde ficaram? Esquecidos em um túmulo qualquer, à beira da estrada, atrás da grade que afasta a grama verde crescente dos desejos (tal qual) esquecidos em nós ...
A foto é bela, não posso negar.
Mas o peso leve da visão (que também me faria parar), infelizmente contradiz com a dureza de algo - bem ou mal - vivido em outros calendários e que, hoje, não podemos saber...
Que nesse momento, no estático em foto, o tal "esquecido", sinta-se homenageado pelas suas lutas e fascínios que, um dia, passaram em seus olhos e, agora, pairam nos nossos... (tão carentes de novas narrativas)
Tão lindo era... tão lindo é teu comentário...
ExcluirPoetiza, consegues, sempre, ir tão mais longe do que eu próprio esperava com escritos de poucas linhas.
Como flui, de ti, a escrita, os sentidos retirados... como, enfim, é bom ler-te.
Sempre, obrigado...!
Pelo PARÁ, caminho que não vou mudar...Quem passá naquele lugar, tudo ali está....tempo que for....Não mude por favor....Assim declaro um relato sonhor.... A ALMA suspira pelo ar .... meu senhor....caminho que me conquistou....o meu coração contou os passos meu senhor...passos pra contar ...volto todos os dias naquele lugar...
ResponderExcluirGosto tanto da forma de teus comentários. Parece que quase o cantas. Imagino-te dizendo entre quase risadas, os teus comentários! É sempre tão bom.
ExcluirObrigado, Geraildes!
"(...) não és tu que choras minha ausência... sou eu que choro teu esquecimento..."
ResponderExcluirTão triste...! Tão poético...!
Torceste meu coração, poeta!
Torcido, ficou o meu ao olhar, num dos pontos tão nobres dessa Belém de tantas belezas, um monumento aos esquecidos... ... certamente mais visitados por quem sequer tem lembranças do homenageado pelo concreto erigido, e tão esquecido pelos que herdam o construído...
ExcluirObrigado, sempre, escritora...!
Amigo, muito triste o esquecer mas sofrer como forma de querer talvez seja só as sombras que assustam o nosso bem querer.
ResponderExcluirAna adorei seu comentário algo que promove uma inquietação sobre amar sem se importar o que vai acontecer. Tô aí venha o que vier vou por mim e por vc.
Inspiradíssimo, Dr. Izamir...!
ExcluirQue bonito... confesso, inclusive, que tive de ler algumas vezes até retirar os sentidos que seu comentário teve em mim...!
Super obrigado!
Muitíssimo obrigada, Izamir! Isso é mais do que gentileza de sua parte. Isso é solidariedade com o sentir do outro.
ExcluirVai lá por mim e por você, sim. Com certeza sua boa intenção lhe será pelos céus retribuída.
Toda boa intenção há de ser......!!!!!! Obrigado aos dois......!!!!!!
ExcluirLindo, como sempre! É preciso estar na vida para ler um cenário.
ResponderExcluir... e quantas vezes, nós, em Belém, passamos nesse cenário de vidas esquecidas, não é mesmo, Thaís..?!
ExcluirDuas imagens igualmente belas.
ResponderExcluirAbandono e esquecimento.
Pensando bem, sentir-se abandonado dói, mas esquecido, chega quase a nos destruir.
E não é que teu comentário levou-me a refletir na imensa diferença que jamais havia reparado....?!
ExcluirMil obrigados Maria.....!!!