Crônica
Kadu e as mãozinhas pra cima
(De novo, esta história foi escrita para crianças. Inspirei-me em um fato real - que não está descrito literalmente! Vali-me de licenças literárias. Meu pequeno João narrou-me o episódio. Ficou assim:)
A gente nunca sabia quando o Kadu estava ou não prestando atenção.
Mas eu sabia que depois que eu contei pra professora que o Kadu cuidou de uma florzinha machucada no pátio da escola, uma florzinha que só o Kadu viu que estava machucada, nós é que começamos a prestar mais atenção nele.
Outro dia, a mãe dele veio na escola falar um pouquinho sobre ele. Ela ainda não aprendeu a falar direito, e eu fiquei foi com vergonha de corrigir ela na frente de todo mundo. Ela disse, de novo, que o Kadu é artista. Mas ela fala “autista”. Acho que a professora também ficou com vergonha de corrigir! A mãe do Kadu falou que por ele ser artista, ele tem algumas diferenças. Ela disse que ele fica perturbado com barulho. Por isso que quando a gente canta parabéns, ele fica agitado. E também quando a turma está falando muito alto, ele às vezes começa a andar de um lado pro outro meio nervoso.
Tem umas coisas que eu ainda não entendo no Kadu. Nas aulas de música, ele nem participa tanto. Acho que é por causa do barulho que a gente faz. Daí, eu vejo que ele fica lá no fundinho da sala e vira pra parede. Outro dia, eu fui lá pertinho dele, sem ele me ver, e vi que ele tava cantando bem baixinho. Achei que ele cantou bem bonito. Só não entendo porque ele não canta com a gente, e fica lá, sozinho, virado pra parede. Deve ser coisa de artista, então!
Essa semana, teve uma atividade com todas as turmas do 4º ano. Foi lá no teatro da escola. Foi uma atividade surpresa! Cada turma tinha que indicar uma pessoa para ir cantar lá no palco e a turma que mais aplaudisse seu cantor seria a vencedora!
A nossa era a última. Antes da nossa, teve uma menina que cantou muito forte, muito bonito e foi um monte de aplauso! O Kadu tava lá no fundo do teatro e acho que tava assustado com tanto barulho. Daí, chegou a vez da nossa turma e o professor chamou e ninguém teve coragem de ir, porque a menina tinha cantado muito bem. Acho que todo mundo ficou com vergonha! Só que de repente, a gente viu o Kadu indo pro palco. Ele tava olhando pra parede, mas foi indo devagarinho. Não falou nada e o professor deu o microfone pra ele. Foi a maior surpresa. E todo mundo ficou super quieto pra ouvir, porque acho que ninguém sabia que o Kadu cantava, só eu!
Ele subiu no palco e ficou de costas o tempo todo. Quando começou a cantar, foi tão lindo. Todo mundo arregalou os olhos! Ele não se virou pra gente nem uma vez. Mas cantou tão lindo!
Agora, mais bonito foi o que aconteceu quando ele parou: a gente sabia que ganharia quem aplaudisse mais. Mas parece até que a gente tinha combinado: acho que todo mundo lembrou que a mãe dele falou que ele se agita com barulho. Daí, todos nós levantamos as mãos e começamos só a abrir e fechar os dedos. Quando eu olhei, até as crianças das outras turmas estavam fazendo assim. Todo mundo!
E foi então, que o Kadu se virou… e quando ele viu todo mundo de mão pra cima, ele sorriu e levantou as duas mãozinhas também!
Ali eu não entendi mais nada. Porque o professor disse que nossa turma foi a vencedora. Mas a gente nem aplaudiu!
O que eu descobri, foi que a mãe dele pode até não saber falar direito… mas agora, até eu acho que o Kadu é artista!
Por Luís Augusto Menna Barreto
Nossa... na anterior fui eu que ensinei um pouco pra Clarice sobre a pessoa autista. Mas hoje sou eu que aprendo. Muito lindo! Parabéns!
ResponderExcluirSylvia.... tão obrigado... espero que a pequena Clarice goste de mais esta historinha...!!!
ExcluirDepositei, novamente, bastante carinho nela..!!
Demais!!!
ResponderExcluirChorei e estou arrepiada e emocionada até agora.
Nai sei se algum dia na minha vida li algo tão lindo.
Isto foi superação máxima!!!
Que alma!!! Que sensibilidade!!!
Parabéns!!!
Ah, o que vou dizer?! A mana é super suspeita!!!!!
ExcluirDe qualquer forma, achei lindo. Super obrigado!!
Eu fiquei arrepiada do início ao fim da leitura!!
ResponderExcluirQue lindo escritor!!A inocência da criança é fantástica...É algo que deveria ser de lei trazida pra vida adulta...
Emocionante....Adorei!!!
Na escola em que trabalho temos dois alunos autistas....E como aprendo com eles...!!!
Parabéns amigo!!Linda crônica...!!!
Mil obrigados... tenho ficado realmente muito contente com as manifestações em relação à crônica. Tratei com cuidado das palavras e tentei inserir-me na visão das crianças...
ExcluirRealmente super obrigado, guria!!
Que coisa linda que é a percepção e respeito que a criança tem pelos "artistas" que nos rodeiam...
ResponderExcluirNascemos assim, porém o mundo nos "obriga" a deixarmos de lado a inocência que nos permite ser bons cantores e bons "ouvidores", nos palcos da vida.
Mas a graça está (mesmo sendo adultos) em continuarmos interpretando verdadeiramente os talentos que estão ao nosso lado... ou mesmo dentro de nós!
Parabéns ao Kadu (pelo talento de ser quem é!),
à turminha (que foi carinhosa com o amigo e aplaudiu do jeito que ele entenderia!),
ao João (pela história linda, carregada de sorrisos e doçura)
e ao meu querido amigo poeta, que compartilhou conosco um pedacinho de seu príncipe, revelando que o educou (às vezes, até mesmo sem perceber!) a olhar o próximo com a doçura típica daquele que enxerga a poesia (em amor) naquele que pode ser tão diferente ao mundo!
Ah, guria... por todos, OBRIGADO pelos parabéns...
ExcluirPor mim, OBRIGADO por seres assim tão suave na tua escrita, e sensivelmente suave neste teu texto, para uma historinha de crianças...
Obrigado, poetisa...!!!
Minha esposa trabalha com crianças especiais e sempre comenta das habilidades excepcionais dos "artistas".. Eu e ela achamos a crônica muita bela...
ResponderExcluirFlávio.... fico feliz demais que vocês tenham gostado, especialmente por conta de tua esposa trabalhar com crianças assim...! Que possamos sempre compreender a arte dessas crianças!!!
ExcluirA história de Kadu vai se repetir muito e muito no seu meio estudantil e todas vezes vai se repetir e repercutir no seu meio onde de uma forma ou outra evita a todos mas convive com todos à sua maneira. Autista ou artista ele é o Kadu e não é que ele participa de uma parada estudantil e a canção por ele defendida ganha. Kadu e um menino especial e ao mesmo tempo interessante pela flor que um dia salvou e pela canção que defendeu. Ganhou e ganhou uma salva de palmas silenciosas dos seus queridos coleguinhas. Uma grande vitória do Kadu, torço por ele.
ResponderExcluirtorcemos todos, Dr. Valdomiro!!!
ExcluirQue vivam os Kadus e que aprendamos sempre com eles!!
Parabéns amigão, linda a crônica de hj. A manifestação do artista é assim mesmo desperta quando menos se espera e quando chega trás emoções com o poder de sensibilizar a todos nós humanos chamados normais, não sei porque somos chamados assim, pois todos somos artistas, apenas não conseguimos despertar do sono que nos inibe.
ResponderExcluirObrigado, Dr. Izamir, por perceberes, tantas vezes, as artes dessas crianças...! Que não pecamos nossa arte......!
ExcluirConfirmo agora a hipótese que levantei em uma das minhas análises anteriores. Surge entre as crônicas escritas por Menna Barreto um bloco com características específicas.
ResponderExcluirUma das singularidades desse bloco iniciante é o fato do foco narrativo ser centralizado em outra personagem que não o juiz. Tal fato literário já acontecia nas crônicas do Pilha, cuja personagem sem nome específico, como também acontece nesse bloco do Kadu, narra toda a trama. Nos dois blocos o juiz-personagem desaparece, o que faz com que o autor mais se esconda por traz de sua narração.
É inegável que há, estruturalmente, uma semelhança entre os dois blocos. Entretanto, o cenário e a ambientação social marcam a diferença entre os dois. Do Pilha para o Kadu há uma troca da rua pela escola; do submundo social pelo ambiente educacional, que, por mera inferência, deduzo, ao observar certos equipamentos dessa escola (jardim, teatro, etc), ser uma instituição particular de ensino.
Contudo, saltando da estrutura para o subjetivo, vejo que em ambos os blocos o escritor Menna Barreto estende uma rede de emoção tão forte, a partir de quatro crianças, (o Pilha, o “Eu”, o Kadu e o “sem nome”), que pega o leitor “pelo pé” e lhe “torce o coração”.
Extra texto, temos conhecimento da fonte do bloco Kadu, cujo informante é o João, filho do autor. Isso, sem qualquer dúvida, nos aproxima mais do texto. Todavia, tal informação não é inerente à crônica.
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Meu cronista de preferência absoluta, parabéns! Você consegue me emocionar até as lágrimas. Porém, saiba que minha admiração não é sustentada apenas nesse meu “derretimento”. Você é bom porque escreve bem. Consciente ou inconscientemente, você trabalha com a técnica e a emoção com muita habilidade. Viva esse seu talento!
Tão bom, escritora / professora / amiga Ana...! Tão bom cada dia descobrir-me por meio dos teus olhos..!!
ExcluirAprendo eu, aprendemos todos nós...!
De fato, ainda estou descobrindo Kadu... aprendendo com ele...!
Há outras aventuras, ainda... espero que ele possa vir a fazer parte dessa aventura boa de escrever...!!!!!!
Parabéns pela emocionante crônica, o mundo dos autistas parece ser um mundo mágico onde a música os harmonizam.... Parabéns e obrigada poeta por dividir conosco momentos tão belos vivenciados por seu querido filho João...
ResponderExcluirObrigado a ti, amiga, por sempre vires com tua gentileza, sempre veres com carinho, sempre estares pronta com um sorriso e braços abertos...!
ExcluirRealmente, obrigado eu, a ti!
Boa noite, escritor. Boa noite a todos. Eu realmente queria saber fazer uma análise com fez a Ana Macedo. Entretanto, falta-me a competência. Assim, sirvo-me da minha condição de mero leito para esboçar parte da minha emoção. Sim, parte! Pois, não há como descrevê-la totalmente. Seu texto é belíssimo! E emocionante! Toca-nos com profundidade. Resta-me saudá-lo e lhe dar os Parabéns, Menna Barreto. Acertou em cheio!!!
ResponderExcluirVindo de ti, Sedrick, homem de tantas histórias, escritor de envergadura, o elogio vem-me como uma avalanche! Ainda hei de sentar contigo, Yuri, para falarmos de literatura...!
ExcluirAh, quero sentar junto (e ficar só ouvindo)!
ExcluirAh, quero sentar junto (e ficar só ouvindo)!
ExcluirAhhh...tenho que dizer mais...esse trocadilho foi fantástico, bem a forma com que você o conduziu na narrativa. Show!
ResponderExcluirEsse, J. Sedrick, é fruto da maravilhosa observação das crianças...!!!
ExcluirBah!!! Que lindo! Que sensibilidade! Humanidade!!!
ResponderExcluirAmo os pequenos, pois falam com o coração e a alma.
Quanto ao Kade, é tão especial quanto o João, ambos sensíveis...
Que prazer lê-lo...
Obrigado, guria...
ExcluirQue prazer, sim, em poder observa-los...!!!!
Mil obrigados...!
Que emoção! Uma história contada com o mais puro dos sentimentos - a compaixão. Poeta, tenho dúvidas se você se coloca no lugar do Kadu, dos colegas dele, do João, da mãe do menino, ou no meu próprio lugar de leitor, para se emocionar. Só sei que nos conduz a refletir acerca das grandiosas possibilidades que cada ser humano tem, não importando que condições possua. Pois Deus é que tem um jeito de agir sobre cada um dos seus filhos. E abençoado seja você pelo dom que possui de escrever.
ResponderExcluirAh, Maria... como agradeço a este teu comentário...!!
Excluir... mas nem eu sei.... acho que me coloco, antes, como o pai do João, como um pai que observa e acha lindas as reações dos pequenos... como um pai que, querendo ensinar, aprende...!!!
Super obrigado...!
Muito bem dito o que afirma Maria Zélia, quanto a presença do autor nas personagens atuantes do texto, mas também nas personagens que circundam as atuantes. Eficaz observação.
ResponderExcluirParabéns, Maria Zélia!
Sequer teria, eu, condições de observar isso, Ana....! Obrigado!!!!!!!!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRealço, a mais, o fato de que, na observação de Maria Zélia, ela também chama a atenção para a presença do autor no LEITOR, o que torna a sua análise mais profunda ainda.
ExcluirCorrigindo...
ResponderExcluirNo meu comentário, em vez de "para se emocionar" leia-se: "para emocionar".
E obrigada, Ana Macedo, pela generosa observação. E saiba que aprendo muito contigo.
Aprendemos todos, Zélia... e contigo também aprendo...!!!!
ExcluirMeu Deus... vi essa cena ser repetida com um ex aluno... ele era especial e também percebi que ele não gostava de barulho... se agitava muito nas palmas... Uma vez, numa apresentação, lá foi ele pra frente, (ele não falava) e começou a balançar o corpo como numa dança... Era um silêncio total... Até que ele foi parando e olhando pra plateia e eu, mais que depressa, olhei pra minha turma e num estalar de dedos, começamos a aplaudir (essa foi a forma que encontramos de aplaudir sem que ele chorasse)... de repente, todos do recinto começaram no mesmo gesto e ele sorriu como se entendesse.
ResponderExcluirDesculpa, poeta! Desculpa, gente! Sei que me excedi, mas a comparação foi imediata. Chorei, como se visse meu aluninho ali.
Obrigada, poeta, por dividir conosco tanto misto de sentimentos...
Obrigado a ti, professora....!!!!
ExcluirPor todos os alunos artistas que passam por ti, por tantas sementes que semeias, por esse sacerdócio do ensino...!
Obrigado por vires aqui, ratificar a ARTE dos pequenos, afirmando, em uníssono com esse historinha que é assim que acontece na vida...!
Obrigado PROFESSORA!
Agora foi você Norminha que me arrancou lágrimas...
ResponderExcluirDe todos nós, Michele... arrancou lágrimas de todos nós...!!!
ExcluirNorminha,
ResponderExcluirvocê está pedindo desculpas por nos dar um presente desses?!
Nós é que lhe agradecemos.
Beijo o seu coração!
Pego carona no teu agradecimento, escritora!!!!!
ExcluirParabéns Menna ! A sensibilidade com que transmites o contexto é emocionante. Toca à alma.
ResponderExcluirbarbaridade... mil obrigados, Dr. Jackson.
ExcluirComo é um tema que ainda estou aprendendo (e o faço com ensinamentos do meu pequeno João), eu procuro, realmente, depositar muito carinho em cada linha, muito cuidado, para que não se perca a visão das crianças.
Realmente, obrigado...!
Hoje, domingo, meio frio por aqui onde moro...eu,na cama, permitindo-me horas a mais do estado do "não-fazer" .. de repente, como uma brisa, veio-me a lembrança de um convite feito por Ana Isabel para visitar esse blog. Mudei de estado...passei ao estado de encantamento com as histórias que cercam o Kadu. Emocionei-me facilmente com a sensibilidade do "amigo escritor" de Ana Isabel em (re)tratar o assunto "autismo". Nutro uma especial paixão pela linguagem e, assim, pelo o quanto conseguimos potencializar as palavras. A metamorfose provocada na palavra autista>artista pelo escritor é algo que me deixa totalmente sem condição de pensar em algo melhor em termos de extrair da palavra " autista" o seu máximo sentido. Isso foi feito com uma sensibilidade gigantesca...Dessas só encontrada em corações que, certamente, têm muito bem querer. Já li algumas coisas sobre o assunto e tudo, tudo o que vi retratado aqui, embora existam níveis diferentes, foi , ao mesmo tempo, real e ressignificado pela sensibilidade. Estou em estado de encantamento e de emoção. Gratidão à Ana Isabel pelo convite e gratidão ao escritor por esse mimo em meu domingo.
ResponderExcluirBem se vê, escritora Ana Isabel, que essa guria (H. Luz - adoro esse sobrenome, que tanto diz!!) é de tuas relações por meio da tua ciência de palavras. E certamente, como tu, generosa!
ExcluirSuper obrigado Helena.
Retiras do texto, mais do que eu coloco, e faz-me lembrar do milagre!
Meu coração está sorrindo... mil obrigados, por receberes de mim, mais do que eu mesmo pensei em conseguir dar.
... de qualquer forma, Kadu e João tem-me muito ensinado...!
Voltei...rs...antes que termine o dia.... Acabo de assistir ao Programa "Poesia e Prosa com Maria Bethânia", canal Arte 1 (sky 183). Hoje, houve uma entrevista com Caetano e Nádia Goltlib sobre Clarice Lispector. Estou to-tal-men-te inebriada e deixo,por aqui, palavras de Clarice para saborearmos a grandeza do não entender...Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
ExcluirClarice Lispector , A Descoberta do Mundo
Helena, minha amiga HELENA LUZ, eu é te agardeço por teres aceito meu convite.
ResponderExcluirAssim como a crônica do Menna me matou de emoção, tuas palavras também torceram meu coração.
Um beijo muito grande, grande Helena!
Torceram o meu junto, escritora.... torceram o meu junto...!
ExcluirEstamos, então, todos torcidos em um só nó!
Excluirbeijos de bem querer...
Ele está vivendo no seu mundo maravilhoso. É necessário apenas perceber os momentos de encontrar a ponte para acessá-lo.
ResponderExcluirÀs vezes, vendo Kadu, parece que nós é que estamos em menos sintonia...
ExcluirFalar em ponte, assim no singular, parece tão pouco... (Claro que entendi, Thais, tua metáfora...!!) Mas quero aumentá-la! Quero transformar a ponte (que induz a ilhas) em várias estradas de entrada na cidade... uma cidade imensa, daquelas cheias de pontos turísticos, de coisas para descobrir, que sempre nos maravilha...
Hehehe...é verdade! Estrada combina melhor com seu espírito destemido.
ResponderExcluirMeu Deus, que lindo, uma turma genuinamente inclusiva....!!! Aqui já não é apenas o fôlego que falta, mas os olhos passam ser molhados por algumas lágrimas. Dá uma grande vontade de pedir pra assistir e participar das aulas... Quanto desejo que todos os professores, todos os pais e todos os alunos tivessem conhecimento destas experiências. Na verdade, dá vontade de convidar o João pra ministrar palestras e contar suas ricas experiência de vida. Que lindo😍😍! Que lição de vida👍!! Que riqueza!!! 👏👏👏👏👏
ResponderExcluirMargarida... li esse comentário para o pequeno João e ele ficou feliz demais. Mandou abraço...!
ExcluirAs historinhas do Kadu, é sempre João que me conta... daí, fico um ou dois dias pensando, e nascem as crônicas... Gosto muito cada vez que João aparece com algo pra contar...!
Own... Obrigada pelo abraço! 😍 😘. Muitos abraços para seu pequeno, grande João😍.
ResponderExcluirUm baita obrigado!!!
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