Pensamentos Perdidos - O Circo - parte 2 de 13
CAPÍTULO 1
Capítulo 1
Um rock nem tão rock
saindo pop de um rádio no chão,
estrelas no céu, fumaça no ar...
e até peguei tua mão!
Uma risada, um breve olhar
que vontade da noite não passar!,
pro riso, quase sorriso
displicente, impreciso,
... durar... pra sempre durar...
Uma conversa que rolou legal
nem sabemos qual era
(verão, abril, primavera?)
... mas não faz mal.
Lembras do beijo, um pouco roubado?
Que gosto gostoso, embriagado...
Óh noite, noite bela,
que vontade de esquecê-la
mas já nem lembro mais...
O sono... Óh!, ficou pra trás.
Quem eras, quem era eu?
Tu Julieta pr’esse Romeu?
Acho que essa é outra estória...
(confusão, lembrança, memória)
... tinha nela uma maçã?
O dia claro, um pouco vento
nem lembro o que eu tento,
... mas não importa...
já é manhã.”
O “riso, quase sorriso” era, agora, o dela. Seus 17 anos faziam-na rir com freqüência. E ele a fazia rir, também.
Puxa! Tá lindo... - Disse pra ele, ainda olhando pro papel. Ele, em pé em cima daquelas pedras, em vez de um tímido “obrigado”, olhou pra ela que estava sentada um pouco abaixo e declarou em tom de sentença:
Eu sei. É o melhor poema, porque eu sou o melhor! (E tinha somente 19 anos).
E aquele sorriso “displicente, impreciso” virou gargalhada. E ele riu também enquanto ela falava:
Você me faz rir! Como é modesto...
... e realista! - Completava ele.
Riram.
Por Luís Augusto Menna Barreto
"...riso, quase sorriso.."
ResponderExcluir"...sorriso displicente , impreciso ...virou gargalhada..."
Lindo poema...!!
O que dizer? Digo apenas obrigada. Obrigada por trazer , com tanta facilidade, delicadeza, gentileza...,esta escrita.
Para mim também és o melhor!!!!!!
Grande beijo!!!!
Ah, guria.... que exagero...!
ExcluirComo fico feliz... mas um exagero, fruto desse teu coração tão grande...!
Suuuuper obrigado!!
Próprio pra um dia em que se comemora o amor, embora devesse ser comemorado todos os dias. Lindo... O coração jovem batia com amor e em palavras transbordava. É! Ele era bem realista... Não sei quais caminhos seus pés percorreram, mas o seu coração, continuou no caminho do amor... Sim! És o melhor... E sou feliz por teus chegarem no caminho que também percorro... Obrigada, poeta! Um grande beijo!
ResponderExcluirConsertando: sou feliz por teus pés chegarem no caminho que também percorro.
ExcluirOi, professora....
ExcluirSão maravilhosos os caminhos da vida, que tantas voltas, tantos becos, tantas idas, tantas vindas.... .... e tantos cruzamentos e encontros maravilhosos...!
Também estou feliz dos caminhos que nos cruzaram... e mais feliz ficarei nos passos que me haverão de levar ao teu encontro, em Fortaleza, junto com Tel, com a escritora, com o Poeta Lualves, e com tantos que, se ainda não confirmaram, haverão de confirmar.... ah, professora... como caminhar na vida é bom!!!!!!
A felicidade é o resultado do amor, sentimentos como este não se fazem criam-se no relacionamento afetivo de pessoas motivadas para viver suas emoções sem limites, acreditando que tudo podem naquilo que lhe fortalecem.
ResponderExcluirAmor é exatamente assim, Dr. Izamir... quando o sentimos fortalecer, tudo sentimos poder...! Ficamos grandes, maiores.. imensos!
ExcluirMil obrigados, Dr. Izamir!
O que mais marca esta linda estória, ao contrário do que possam pensar, é a simplicidade, a naturalidade com que as coisas acontecem. Um rádio no chão, imagino ambos sentados na rua, sorrindo, brincando e num "sem querer" lábios ficam pertinho, o beijo tímido, roubado? Acho que não! A noite vai indo embora e ficam apenas os dois... a realidade pura, sem Romeu ou Julieta, sem maçã ou bruxa, a realidade do que ambos sentem um pelo outro, se amam e também a poesia! Perfeito.
ResponderExcluirAh, amiga.... é assim: realmente, no simples que há o belo mais belo.....
Excluir... sempre gostei do simples... a vida, quando a tornamos simples, é sempre melhor!
Amigo Menna, a vida mais feliz é a vida simples, por isso tem uma frase que está em um dos meus perfis, eu a falo há anos, é assim: "Eu como caviar de salto e pastel descalça" porque penso que é um dom nos adaptarmos as situações que a vida nos coloca,e não a vida se adaptar a nossos caprichos, o que nos faz nobres, chiques, elegantes, na minha modesta opinião é a forma como encaramos desafios que a vida nos trás. Concorda Poeta? Lindo e profundo tudo que escreveu!
ExcluirAh..... concordo...!!!!! e como concordo....!!!!!
ExcluirSuper obrigado, guria!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirai ai ai..... rsrsrsrsrsrs
ExcluirExcluíste, escritora????
Tudo o que eu havia escrito foi para os ares.
ResponderExcluirSentada aqui na guia com vocês três, vou tentar retomar o que eu contava.
Eu dizia que quando eu estava lá em cima no trapézio, entre um salto e outro, olhei para baixo e vi o domador de leões. Perdi o equilíbrio. Caí.
Quando meu corpo bateu na rede de proteção, tornou a subir e novamente desceu, não mais na rede caiu. Dois braços fortes e seguros me ampararam e um olhar profundo encontrou o meu e atravessou minha alma.
Aí ele tomou minha mão e eu já soube que os meus caminhos, daí para frente, seriam outros. Não olhei para trás. O último salto eu tinha dado. Todos viram que aquilo era um adeus. Um amor que durara quatro anos de uma quase infância. Um amor AMOR, que, naquele instante, mudara de direção.
A vez primeira que entrei na jaula, eu tinha quinze anos. Meu domador me deu a mão e...
Ah, escritora, sentado aqui na beira da calçada contigo (onde foi meso o Sedrick?) já nem olho o Circo passar... quero saber de tua história..... contas mais!!
ExcluirHoje não. Conto não. Enquanto eu contava tu comeste a pipoca quase toda. E... psiiiiii!!!!!!! Veja o que vai passar agora!
ExcluirA charanga! Adoro a charanga do circo.
Bora dançar?
Mas larga a pipoca!
Ontem eu não pude vir... Chorei muito que ainda meus olhos estão rasos. Quero pipoca. Pipoca faz-me não chorar. Tem esse poder. Queria estar dentro desse Globo da Morte. Calma, Ana! Não se assuste...é só o som das máquinas rosnando, não é mesmo Menna? Diga que sim...
ExcluirSim.....
Excluir... mas pra mim, choro é água... se sai do olho, é água... e água, tudo bem, pode até afogar... mas também lava a alma...!
Gosto de chorar e por angústia pra fora....
.... acompanha o palhaço desse CIRCO... acho que todo o riso, nascerá do choro... como se fosse semente...!
Ah Lu! Chora mais não. Já choraste o que devia. O Menna não comeu a pipoca toda, viu? Guardamos um pouco para você.
ResponderExcluirNo outro dia vou comprar quebra-queixo para nós. Será que Sedrick virá?
O pior, é que comi sim...... ui.... mas olha... tem algodão doce amendoim,... não resisto pipoca, pessoal!!
ExcluirMas bora comprar mais... daí, a gente entra no circo por baixo da lona...!!!!
Deixa que o menino chore!! O choro purga!!! Ainda cheguei em tempo de um quebra-queixo? Na Bahia tem dos bons!!!
ExcluirCheguei com a pipoca de novo.... chega aí, Sedrick, pega o Lualves, que agora já chorou tudo e bora pra parte de trás pra ver se conseguimos um lugar com a lona mais frouxa...!!! Bora todo mundo...!
ExcluirAhhhhh li. Algumas vezes. Tão lindo que só te digo: continua.
ResponderExcluirÔh, guria.... continuo sim...!!
ExcluirSuper obrigado.
Esse, na verdade, está todo pronto... Escrevi aos 21... e lá se vão....... quantos anos mesmo?? Ah, deixa pra lá...!! rsrsrsrsrs
Quanta inspiração, poeta Menna!
ResponderExcluirO amor no seu maior sentido.
Sentindo suas palavras e as dos comentários, lembrei de Vinícius:
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento..." (Vinicius de Morais)
... que em vive-lo em cada vão momento
Excluire em seu louvor hei de cantar seu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
ao seu pesar ou seu contentamento...
..... obrigado, Maria...!!!!!
Modesto, realiata e eu acrescentaria verdadeiro por causa de sua transparência. Deixar a alma exposta deve tê-la conquistado.
ResponderExcluirAh.... mas é tão fácil expor-se aos 17......!
ExcluirE como é bom ver o riso juvenil... aguardemos...!
Bora pro CIRCO!!