Pensamentos Perdidos:
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Há dias, já, que se havia ido o circo. Mas ele conseguia fazê-la rir, ainda, repetindo dezenas de vezes as mesmas piadas que aprendera com os palhaços.
Eu gosto quando você me faz rir. - Dizia ela.
Eu gosto quando você ri. - Respondeu.
Você é um palhaço! - Falava entre sorrisos, enquanto ele fazia caretas e tentava imitar os malabaristas com três laranjas. - Deveria entrar para o circo!
O seu riso basta-me. Minha alma alegra-se só por fazer-lhe sorrir. Se algum dia você não sorrir mais pra mim, aí eu vou embora com o circo pra tentar fazer todo mundo rir e tapar um pouco o vazio que ficará no meu coração.
...
O sorriso, agora, era uma lágrima no olho da menina.
Por Luís Augusto Menna Barreto
Ah, é tão bom ter ao nosso lado pessoas que nos fazem rir! E com certeza, essas pessoas nos fazem bem! Posso dizer-te, poeta, que meus dias ficaram mais alegres com teus escritos...
ResponderExcluir"Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo..."
Professora....
ExcluirMuito obrigado por essa gentileza e essa poesia toda... que canção maravilhosa...
... e, ufa... essa eu conheço...!!!
Linda...!
Obrigado!!
Lindo, como é bom ver o sorriso no rosto de quem amamos...qdo amamos queremos sempre a felicidade e o contentamento do amado...ver feliz aquele que amamos nos faz tb feliz, isso é amar...
ResponderExcluirVerdade, Tel!
ExcluirAcho que esse é o amor, aquele incondicional, Tel, e Ana...
Excluir... mas há outro... aquele que alguns dizem que sequer é amor: o amor egoísta que quer a felicidade do amado(a)... se for ao nosso lado. Aquele amor de querer ver o riso que nós produzimos... amor-paixão!
Tão mais lindo é o amor que vocês duas falam...!!!
... ah... tão mais lindo!!
"Ele se aproximou com passos lentos.
Excluir- Bom dia, moça. Tem “bom-bom” de saudade?
Riso. Havia algo de tímido naquela moça. Nada ela disse, além de um “Oi”! Ele também nada acrescentou. Aproximou-se. Segurou em sua delicada mão feita sob encomenda. Olho-a. Ela sentiu um calor tomar-lhe as entranhas. Percebeu o atrito do bico dos seios com a seda da blusa branca. Intumescidos, explicitava a reação em cadeia que lhe fugia ao controle. Ele acabara de tocar em seu rosto, em sua cicatriz. Ela cerrou os olhos e suspirou. Foi como se o dedo tocasse-lhe a intimidade mais oculta. Nada foi pronunciado. Há momentos em que a palavra parece pouca."
É assim que eu sei dizer... é assim que eu vejo ela lindeza que o Tel Bezerra disse... (do conto "O Sorriso")
O circo se foi e deixou lembranças e marcas vivas do cercado do circo ainda com o o serrado que mais dias menos dias, desapareceria e aí, só fica a lembrança. Mas não fica só a lembrança, fica também o bem querer de dois jovens que se olham e que se querem bem. A ela o sorriso quase permanente com a presença dele e, ele, se alimentava daqueles sorrisos e fazia macaquices, malabarismos como se o circo ainde estivesse ali para que ela não parasse de sorrir. Uma história de um namoro incipiente, em que o sorriso era a chama do bem querer até porque, nenhum e nem outro queria que aquele momento acabasse. Mas o circo foi embora... deixando saudades e lembranças para o todo sempre de suas existências. É isso aí.
ResponderExcluirAh.... de fato, Dr. Valdomiro...
ExcluirEra tão triste quando o Circo, lá em Santo Antônio da Patrulha ia embora e só ficava ali o vazio da grama morta, a serragem onde era o picadeiro....
Ficava sempre uma pontinha de tristeza... ou saudade... ou os dois... e contávamos os dias para que um outro Circo viesse para a cidade!!
O circo deixou suas lembranças...
ResponderExcluirMas naquele momento para aquele palhaço, só interessava fazer rir, uma única platéia: seu amor.
Para seu amor eram suas piadas, seus malabares, seus espetáculos. A ela interessava fazer sorrir.
E a lágrima escorrida a mais sincera demonstração deste amor correspondido.
Acho eu...
Tomara, vou torcer, para que este palhaço não precise sair a procura de outros risos.
Bom domingo!
Quem sabe, mana....?
ExcluirAcho que já na próxima parte, a história mostrará seu rumo....!!!!
Quantos (sol)risos cabem num coração Sedrickiano?
ExcluirQuantos...??
ExcluirPor onde andas, Yuri....??? A última vez que tive em teu encalço, foi saindo da redação...... mas perdi o elevador e, quando cheguei à rua, teu táxi já ia longe.... ... e, cá entre nós: impossível seguir aquele motorista alucinado!
Hoje estou um pouco melancólica...Só vi...prefiro não comentar...Já falaram tudo e eu concordo com todos...
ResponderExcluirUm abraço poeta!!!
Então vem.... senta aqui com a turma toda.... esqueces tua melancolia, assistindo aos palhaços...!! vem......!!
ExcluirSorrindo rindo, sorrindo lacrimejando, a menina agora já não é a mesma do primeiro riso. Certo é que deverá sempre sorrir ... experimentou a felicidade ... seja feliz menina.
ResponderExcluir"Seja feliz, menina"...!
ExcluirAh, sim... experimentou........
..... mas há algo de dúbio na cena... não consegui ver, direito, o que o rosto da menina demonstrou. Vi a lágrima.... não sei o que a produziu dentro de si....
Acho que já na próxima parte, a história mostrará seus rumos!
Bom dia Amigo. Muitas vezes, ela não está pedindo que ele dê uma solução, mas simplesmente que a ouça. As vezes, ela só precisa saber que eu a entendo e que estou do seu lado e diz, eu só queria que você entendesse como eu me sinto. Quando os dois se entendem os dois saem ganhando. Isto é a vida, saber vivê-la é um dom divino.
ResponderExcluirMais uma vez, és exato, Dr. Izamir...!
Excluir... a pergunta é: ele sabia ouvi-la...?
Uma lágrima brotou também em meus olhos. O circo foi só o elo que os aproximou e uniu, embora o circo verdadeiro seja um símbolo enorme de alegria, dedicação e carinho. Ele, o circo foi somente o fio que o universo usou para o malabarismo do destino chegasse ao outro lado. Que amor lindo dos dois. Espero, sinceramente que ele não precise nunca ir com o circo sozinho, mas se tiver que ir...que ela vá com ele. Ótimo domingo! Poeta que emociona!
ResponderExcluirMil obrigados amiga, pela linda alegoria em teu comentário!!
ExcluirEssas duas opções, de fato, parecem que haverão de pautar a escolha que se apresenta para a próxima parte!!!
Quando eu era menina, eu, Ana Isabel, tempo próximo da puberdade, uma das minhas fantasias era fugir com o circo. Lembro-me que em minha fantasia havia um moço lindo pelo qual eu estava perdidamente apaixonada.
ResponderExcluirDepois eu me apaixonei de verdade. O moço? O moço nem era bonito e nem era de circo.
Bem, mas aqui na calçada a história que estou contando é outra. Quem vem para cá? Vou começar! Já comprei rolete de cana.
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(...) resolvi entrar sozinha na jaula primeira, a fim de alimentar os bichos ferozes.
Aí... Talvez não tenha transcorrido ainda nem meio minuto que eu estava sozinha dentro da jaula, vez que nem a grade-porta dera tempo de eu fechar, quando o leão mais velho me atacou e jogou-me longe uns dois metros. Lembro-me do vermelho do meu sangue jorrando em minha frente, e as outras feras se aproximando e emitindo um som do qual jamais me esquecerei. Não sei se me recordo de tudo, mas o que retenho na memória não condiz com uma cena desta nossa realidade. O que guardo em mim é um acontecer típico de um universo fantasmagórico. As minhas lembranças desse momento são todas de várias imagens superpostas e moventes dentro de um mar de sangue. Dentre elas, há um rosto de palhaço.
Depois... Só depois, bem depois, fui dar por mim em um leito de hospital, toda enfaixada e com um grande curativo no rosto. Quando isso se deu, um mês já havia se passado desde que eu sofrera o ataque das feras.
Contaram-me então que no instante em que o leão me atacou, o grito que eu dei ecoou em toda área do circo. Foi aí, sem titubear um segundo, que o mais novo palhaço do circo, arrancou, do torno, o ferro de tocaiar as feras, que o domador sempre usara no período em que as domava. Como um relâmpago, entrou na jaula e conseguiu me resgatar dos bichos sanguinários.
A medida que eu me recuperava...
Ah, Ana... sempre enriquecendo nosso cantinho de encontro diário... Sento contigo e aceito o rolete de cana! Adoro! Também na minha adolescência sonhava fugir com o circo e sempre com um mocinho bonito... Tempos maravilhosos, que povoavam minha mente de sonhos... A cana está acabando... quem traz mais?
ExcluirNorminha, no Pará tem cana? Se tiver, o Menna bem que poderia trazer, não acha? Meus outros dois companheiros de beira de calçada não vêm hoje, estão de ressaca do São João. Lu e Sedrick forrozaram não sei quantas noites.
ExcluirNo Pará, Ana e professora Norminha, eu não sei se tem cana... mas acho que tem! O que tenho certeza é que em Santo Antônio da Patrulha, lá onde a mãe, a mana e a Maria Júlia moram, tem! Santo Antônio é conhecida, entre outros atributos, como "terra dos canaviais"!! Sobretudo na época do "pró-álcool" (antiga essa, né?!) plantou-se muita cana de açúcar!! E, a 17 Km de casa, na estrava "velha" que leva em direção ao litoral, tem a usina da Agasa, que foi muito próspera e sustentou toda uma comunidade!
ExcluirBora pedir para a mana levar a cana!!
Boa noite a todos! Saudações ao nobre escritor. De vermelhidão eu entendo, Ana Isabel. De todas elas. Certa vez, não num circo de lona, mas no circo da vida, eu conheci uma Leoa. Vestia-se com um manto rubro, desses que se espelham em nossos olhos e nos fazem meninos. Eu a tomei pelo braço e dançamos um Tango. O salão parou. Não por mim, certamente. Ao contrário do óbvio, eu a seguia em seus felinos passos... E o vestido dela dava voltas no ar e deixava desnuda suas pernas de neve. E eu fui...fui...fui como um ninguém, negando minha natureza Sedrickiana. Fui desarmado, sem ferros. Sem lanças lancei-me sob o seu salto dela.
ExcluirFelina que era, sangrou-me sim... inevitável o desfecho promovido pelo instinto que a natureza lhe dera. Sob a lona, hoje, em mim, apenas cicatrizes... Não! Minto... tem também um poema do Gullar:
"Cantiga para não morrer"
Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.
Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.
Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.
E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.
Ferreira Gullar
Ah Yuri Sedrick, vais te meter com leoas brancas, dá nisso aí.
ExcluirJá não gostei dela por ser tão branca, e sabendo-te sangrado por ela, eu a odiei.
Sedrick, escritora....
Excluir... acho que essa discussão é daquelas que não se entra... vou ficar aqui, olhando vocês dois...!
Ah!!!! O Amor...!!!
ResponderExcluirBasta, fazer-te sorrir; basta, saber-te feliz!!!
Lindo!!!! Muito lindo!!!!
Obrigada....
Digas, Silvina... Já fizeste além entrar para o Circo...??
ExcluirLindo, como é bom ver o sorriso no rosto de quem amamos...qdo amamos queremos sempre a felicidade e o contentamento do amado...ver feliz aquele que amamos nos faz tb feliz, isso é amar...
ResponderExcluirComo eu disse lá em cima, amiga Tel...:
ExcluirAcho que esse é o amor, aquele incondicional, Tel, e Ana...
... mas há outro... aquele que alguns dizem que sequer é amor: o amor egoísta que quer a felicidade do amado(a)... se for ao nosso lado. Aquele amor de querer ver o riso que nós produzimos... amor-paixão!
Tão mais lindo é o amor que vocês duas falam...!!!
... ah... tão mais lindo!!
Ele parece dizer: se eu não conseguir mais alegrar teu coração perdi a utilidade
ResponderExcluirEntão eu acho, Thaís, que ela será sempre útil!!
ExcluirQue lindo!!!! Vou levar comigo pelo menos um retalho desse pensamento:"o seu riso basta-me. Minha alma alegra-se só por fazer-lhe sorrir. Se algum dia você não sorrir mais pra mim, aí eu vou embora com o circo pra tentar fazer todo mundo rir e tapar um pouco o vazio que ficará no meu coração."
ResponderExcluirAh, guria!!!!
ExcluirMil obrigados por tamanha gentileza!!!
Fico realmente feliz que o escrito tenha-te agradado!!!!