Pensamentos Perdidos:
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- Como você pode ser tão irritante às vezes? - Gritava ela, irritada naquela noite sem luar. - Que droga!
- E você? Como pode irritar-se tão facilmente? - Perguntava, tentando acalmá-la. - Sorrir desgasta menos a gente...
- Como eu vou sorrir se você fica me irritando?
O circo, já montado cem metros à frente, iniciaria o espetáculo em dez minutos. Era a grande estréia!
- Ta bom, desculpa. - Falava ele. Não lhe irrito mais. Vamos, que já vai começar...
- Vá você!
Ela se virou decidida e sumiu rumando contra as pessoas que iam para o espetáculo.
Por Luís Augusto Menna Barreto
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Fiquei a pensar...
ResponderExcluirQuando se é criança, a gente pensa/imagina que a vida do circo e de quem dele faz parte é só alegria.
Não conseguimos, no nosso mundo infantil, imaginar que quem vive no circo tem problemas, quem dirá no amor!
Até porque, na nossa imaginação não existe problemas, dor ou sofrimento.
Ao crescermos, acabamos por conhecer muitos palhaços tristes.
Lembra dele?
Um beijo, meu circense predileto.
Ah... eu lembro do palhaço da parede, que ficava ao lado da tua cama, e agora acho que esta la nos fundos, na garagem, parto do balcão, né....?
ExcluirEu sempre acredito na brincadeira de dizer verdades...!
O espetáculo ,de hoje, retrata o nosso cotidiano.
ResponderExcluirOra fazemos rir, ora fazemos chorar...
Sejamos malabares !!!!!
Aproveitemos o espetáculo!
Um viva ao palhaço, que mesmo triste, nos faz sorrir.
Sejamos malabares!! Acho que, quando crescemos, deixamos de ser instintivamente palhaço e passamos a ser malabaristas ou equilibristas... quem sabe domador de feras.... mas tão pouco palhaços...!!!!
ExcluirViva, sim, aos palhaços!!
Vou ficar aqui sentada na guia, na espera de que meus amigos. talvez eles resolvam chegar. Quem sabe?!
ResponderExcluirNão conto nada, enquanto eles não chegarem. Menna dorme até uma hora dessas; Sedrick curte a ressaca da noite de farra que teve; e Lu nunca para de tomar o café da manhã...
Chega pra lá. Cheguei! Cadê meu "quebra-queixo"? Você trouxe? Ahhhhh estreias...as estreias.... pois é... são sempre tensas, não? Mexe com os nervos dos artistas, da platéia. Rolou uma birra ali... Eu sei bem o que é isso... Conheço de perto... às vezes, é pirraça mesmo. Vumbora contar histórias, que é o que vocês sabem. Eu fico assuntando daqui... Como é mesmo aquela do "domador"?
ExcluirOi, Ana querida!
ExcluirPercebi que estás, sozinha, de menina, para assistir a este espetáculo.
Posso me juntar a vocês?
Fico sentada, te fazendo companhia e esperando o resto da trupe.
Me aceita, vai...
Claro, Elisa! Que bom que você chegou. Senta aqui! Vou começar a dar continuidade no que eu estava contando. Será que não tem mais menina que queira vir?
ExcluirE assim os anos passaram. Até que um dia, reconheci que havia certa tristeza no olhar do domador. E quanto mais o tempo ia para frente, mais feras ele domava, e mais a tristeza saltava de seu olhar.
Horas havia em que ele desaparecia e por mais que eu inventasse jeito de saber onde ele se escondia, meus intentos não apresentavam sucesso. Ele reaparecia, e eu lhe perguntava por onde andava, e a resposta vinha sempre como verso de cantiga: nas nuvens da alegria; nos tempos de antanho; nos risos dos insanos; nas gargantas das crianças...
Uma vez, depois do amor, eu lhe perguntei sobre a dor que enlanguescia seu olhar. Ele me respondeu que havia uma fera que desafiava seus poderes. Ele estava quase a se dar por vencido, pois, por mais que tentasse, não consegui domá-la.
Olá pessoa..... estou chegando atrasado... mas acho que pra esse circo, é sempre o tempo da estréia...
ExcluirPara compensar, trouxe tudo: algodão-doce, pipoca (muita, porque da última vez peguei a do Lu, lembram?), maça do amor, amendoim e quebra-queixo!!
Mas quero saber do "tijolo" que a Ana trouxe na outra vez...!
E essa história com o domador?? Como é bom fica aqui, dividindo a companhia, as guloseimas, as risadas com o CIRCO, mas, sobretudo, ouvindo essa história da Ana......
E com equilibristas...? teve alguma história..????
Ana... hoje é domingo... aceita.
ResponderExcluirÉ assim... há dias que somos trapezista s, noutro mágico, em alguns domadores, há os dias de palhaço e em muitos o leão... É o Circo!!
Sylvia, vem pra guia, vem! Aqui a gente chama guia também de meio-fio. Como é que vocês aí na sua terra chamam a beira da calçada?
ExcluirMas vem! Senta aqui com a gente! Elisa também veio.
Lá no Rio Grande do Sul, a gente chama de "cordão da calçada"!
ExcluirBora (empurra com a bunda pra cá, empurra pra lá, e tem espaço)!
Senta aqui!
Bora contar histórias, dar risadas e ver as crianças seguindo os palhaços!!!
Bora....!!!!
Gente... calçada mesmo... mas eu digo"beira da calçada"... (ou meio fio)... papo bom! Conversa. Que bom, que chagaram! Quero pipoca. Mas tá tão quente que preciso de um raspa raspa...
ExcluirE agora...??? o que é "raspa raspa"...??? Caramba, só eu que não conheço as guloseimas?????? rsrsrsrsws Também quero!!
ExcluirAhhh Não conhececes??? Pergunta por aí! Gelado!!
ExcluirRaspa raspa??? O que é Sílvia? Mas eu quero raspa raspa seja lá o que for. Eu quero.
ExcluirQUEM MAIS QUER?????
Ó... tô perguntando e o pessoal não conhece... onde tu compraste?? A gente quer também!!
ExcluirEntão... Ana e Menna, perdoem a demora... estive longe... mas voltei pra contar que o "raspa raspa" é mesmo coisa antiga... mas ainda se toma... meio sorvete... meio suco. São raspas de gelo num copo com suco... com.canudinho... nas esquinas das praças... em frente aos prédios públicos... sempre tinham... coisa de nostalgia... igual o Circo.
ExcluirLindo amigo, sempre digo que só há briga quando os dois querem, como não tinha clima ela preferiu abrir. Eu tb faço este tipo quando zangado fico calado e abro pois mais tarde já com as cabeças frias fica mais fácil de discutir a causa e os efeitos da zanga aí eu falo como quem quer a paz e aí o amor prevalece.
ResponderExcluirAh, Dr. Izamir... espero que seja isso!
ExcluirEspero que os dois, na QUINTA (continuação), já estejam de bem. Como terá sido o CIRCO, para ele, com ela zangada...?
Espero que ele tenha conseguido sorrir com os palhaços que tanto queria ver...!!
Um super obrigado, Dr. Izamir!!
A inflexibilidade que vem dela, batendo de frente com a alegria que vem dele na humildade em pedir desculpas,e falar com gentileza, vamos ao espetáculo que já vai começar. Quem irrita ai Poeta? Ele que faz rir, humildemente apazigua a situação?.... Ou ela que segue contra o fluxo da vida? Seguindo no rumo contrário que insisti em aumentar a irritação e a aceitação? Prefiro ele... o palhaço, que faz rir, apesar de chorar por dentro, segue com paz o caminho que busca ter... o que alimenta a vida... escolheu a alegria. Ótimo domingo poeta!
ResponderExcluirEu também fico contigo... talvez ele esteja certo...!
Excluir... se não o estava, acertou em pedir desculpas.
A vida, com a mão estendida, com o passo atrás para juntar o que caiu e concertar, pode ser melhor...!
Caro Menna,
ResponderExcluirA vida e seus tantos lados! "Respeitável Público! Vocês não imaginam os malabarismos e as magicas que estão por detrás do espetáculo!!!"
Você, escritor, com seu olho de quem vê, vai nos mostrando o que há sob a lona....
Sigamos!
POETA Lualves... quero, sim, descortinar o coração do protagonista, ais que os malabares do CIRCO... percorrer com ele a vida que o espera, com os recortes do coração e o CIRCO como metáfora (?) de sua vida....
ExcluirVem... vamos entrar... ficar ali pertinho do picadeiro... vamos ver as artes que a vida tem para mostrar!
E, por trás dos segredos de um espetáculo tão lindo e iluminado, encontramos as várias faces desse amor... ah, o amor e suas nuances...
ResponderExcluirSeus altos e baixos tão próprios de quem deseja tudo tão perfeito, mas sabe (lá no fundo) que não é bem assim...
Porém, compreendemos que se assim não fosse não nos tornaria melhores a cada dia; e não permitiria que enxergássemos além do que vimos atrás das cortinas que se abrem ao público...
Olhos de um público.
Olhos de um artista.
Olhares que se atravessam e tornam o inimaginável possível.
Entre eles? A própria essência do verbo amar...
Que saudade, poetisa, da suavidade com que escrever aqui...
ExcluirSim... olhares. Às vezes fico a pensar neles como se não fosse etéreo... com se o olhar fosse uma linha traçada. Uma luz que sai de cada um com uma cor particular e vai até o destino. Como o foco de uma lanterna. Só que eu as imagino, como disse, coloridas, e, a cada vez que encontra um outro olhar, com sua cor diferente, desse encontro nasce uma terceira cor... da mistura... Nada fica igual quando olhado por mais de um....
Com que cor ficaria o palhaço, diante da mistura de centenas de olhares...?
TPM braba! Hehehe.
ResponderExcluirAcho que é.... bora entrar no CIRCO e torcer que ela venha depois...!!!!
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