A viagem levava e noite inteira. Todas as semanas. Atava minha rede e o barulho alto do motor do navio era como uma canção de ninar, enquanto as águas generosas do Marajó embalavam meu sono.
Na última viagem, eu não dormi. E mesmo tendo passado as doze horas, olhando o rio e o céu, eu não consegui contar todas as estrelas.
Hoje, quando olho o rio, eu o vejo maior… As lágrimas da minha despedida, fizeram aumentar seu volume…
Por Luís Augusto Menna Barreto
Lindo estevteu amor pelo Marajó!
ResponderExcluirQue ele nunca saia do teu coração!
Ah, mana... de jeito nenhum...!!! Ainda bem que ainda consigo olhar o rio, da sacada do quarto do João...!!!
ExcluirLindo...
ResponderExcluirOi, tia Paulinha... há quanto tempo!!!!!!!!!!
ExcluirObrigado!!!!!
Deu saudades!!!
ResponderExcluirEntão vem... senta aqui e faz aumentar, comigo, o volume do rio, guria!!
ExcluirAgente imagina um.... Juiz na rede de um Barco, pois é eu vi isso rsrs e o barco estava lotado aonde rede fica sobre rede, e não tem espaço nem para se meche rsrsrs 😂 mais em. Fim esse rio é nossa rua,
ResponderExcluirSaudades de ler caminhando pela rua...... Faz muito tempo q não lhe vejo Dr. Acho q nem me. Reconheceria hj!!!
Grande abraço ♥♥
Ah.... saudade da rede, das pessoas, da vida que passava calma em 12 horas ao embalo do rio....!!!!
ExcluirÉ... eu ainda faço isso, de ler caminhando... acho que os tropeços inevitáveis são compensados pelo salto que a alma da, quando leio!!!!!
Reconhecer-te...?! Acho que sim... bora ver!!!!
Rsrsrs ❤
ExcluirAmigo como a nossa memória é seletiva suas lembranças do Marajó vc jamais esquecerá. Acho que não será nunca passado pois o seu querer é o seu presente.
ResponderExcluirQue seja sempre presente!!!!
ExcluirEscritor,
ResponderExcluiro passado não foi, porque o que foi não importa. O passado É; é o que a gente conta, o que a genre fala dele, é a narração que a gente faz, agora.
Deixa o que foi pra trás! Continue a fazer do passado, presente! Transforme-o em palavras e grafe-as.
Xapralá!!! Sofra, não! Pra quê?!
XXXXXX
ACHO QUE VOCÊ SE ESQUECEU DE UMA COISA!
Como diria Maria (e tu gostas de Matias) Zelia, nossa amiga aqui do blog, citando Belquior:
Excluir“O passado é uma roupa que não nos serve mais”
(Velha Roupa Colorida)
(Não esqueci!)
*saiu errada a frase entre parênteses! Era “E tu gostas de Marias”... tanto que ao que sei, tu a duplicaste!
ExcluirAh poeta,tuas memórias tão bem descritas,tuas lembranças,de um lugar tão agradável,tem poder de me fazer chorar junto sabia? Sinto saudade daquilo que "vivi" através de suas narrativas, incrível isso né?
ResponderExcluirEntão dividimos boas saudades...!
ExcluirVou até acasacada do Pequeno João e ainda vejo o rio...
minha rua ainda balança docemente lá onde o sol dorme...!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPô, meu amigo LUME!!!
ResponderExcluirDá vontade até de te por no colo, depois da belezura dessa frase:
"MINHA RUA AINDA BALANÇA DOCEMENTE LÁ ONDE O SOL DORME...!!!"
Não dá, Nice querida?
Um abraço cheio de carinho! Aliás... depois dessa frase, dois!
Quando falo do rio, as frases saem do melhor lugar de mim...
ExcluirDa, sim, vontade de pôr-me no colo, como fazia, encolhido na rede, no navio, em que me sentia como que envolto como a um filho da água...
... talvez não à toa que se fala em “braço do rio”. Se tem braços, pode pegar-nos no colo!!
Que "saudade" linda, Poeta!!!! Faz você externar sentimentos tão doces...!!!
ResponderExcluir... e minha saudade desaguou no rio....!
Excluir...e o rio encontrou-se com o mar...!
ResponderExcluir.... e fora um encontro de águas, ou choque da água do rio com o mar....??!
ExcluirObrigado por amar o Marajó. Sentimos muito sua falta por aqui.....anda meio que sem lei....aff!!
ResponderExcluirNem me fales.... essa terra jamais sairá de mim...!!!!!
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