sábado, 24 de fevereiro de 2018

Seu Tropeço, Tangerina e Carolina

Seu Tropeço, Tangerina e Carolina

Eu não devia… mas preciso contar essa!
Eu demorei muito a decidir se contava ou não essas pequenas histórias, porque aconteceram em audiências de interdição. E eu sempre, absolutamente SEMPRE saio de alguma forma comovido nos dias de audiências de interdição. 
Pra quem não sabe, quando alguém, maior de dezoito anos não tem capacidade de discernimento, pode ser declarada sua incapacidade e decretada sua interdição pelo Poder Judiciário, nomeando alguém para responder pela vontade que o interditando não é capaz de manifestar. 
Apesar de eu, particularmente, achar que isso não deveria ser atribuição do Poder Judiciário, afinal eu não sou médico, o fato é que a Lei brasileira determina que seja o juiz (e não um médico!) que diga se alguém tem ou não capacidade de expressar validamente a sua vontade! Pra isso a Lei impõe que o interditando seja apresentado ao juiz, de modo a que o juiz entreviste-o. Se o interditando não tem condições de ser levado ao juiz, então é o juiz que deve ir até o interditando. Uma vez convencido de que o interditando não tem capacidade, o juiz a declara e nomeia alguém para que expresse a vontade pelo interditando e realize os atos da vida civil por ele. É quem a Lei chama de “curador”.
O problema que saio comovido é porque há, no mais das vezes, sempre muita angústia, muito sofrimento, muita abnegação de si mesmo, em relação aos curadores. Aparecem mães com filhos de 30 anos, que permanecem crianças, reclamando cuidados como um bebê, e escuto as histórias das vidas, percebo a angústia das mães com a preocupação que carregam todos os dias: “quando eu faltar, quem cuidará dele?” Vejo a angústia de filhos que cuidam de pais em cadeiras de rodas e em leitos dos quais não saem, que todos os dias, absolutamente todos os dias, trocam fraldas geriátricas, dão banhos, alimentam… abdicam de sair, de ter férias, de ter uma rotina como todos os outros que já penam pra cuidar de si mesmos… e, no meio disso, vejo sorrisos, vejo amor, vejo a entrega incondicional de quem se dedica aos interditandos.
E isso me comove e me faz sentir pequeno a cada vez que penso que tenho algum tipo de problema e reclamo porque o ar condicionado está muito frio, ou porque o trânsito está engarrafado, ou porque não tinha a marca de suco que eu queria… Quando tenho essas audiências de interdição, eu penso nisso e sinto-me pequeno… sinto-me envergonhado por achar que tenho algum problema, sinto vergonha por todas as vezes que eu deixo de sorrir porque a internet tá lenta… sinto como se eu estivesse ofendendo a Deus, por me irritar com tanta coisa banal, quando tenho todos os dias da minha vida os presentes mais caros: posso levantar por mim mesmo, posso correr e suar, posso ler um livro, escolher o filme… posso alimentar-me e entendo o abraço do meu filho. Sim. Entendo o abraço do meu pequeno João e ouço ele me dizer “eu te amo, papai”. Porque várias vezes, nas audiências de interdição, vejo pais com filhos em cadeiras especiais e com aparelhos que os mantém vivos, mas que jamais puderam dizer “eu te amo”. Vejo pais que cuidam há uma vida inteira de um filho e jamais ganharam um abraço, porque o filho não tem sequer o movimento de abraça-los… sequer conseguem expressar o entendimento de amor, ainda que de alguma forma sintam-no.
Por tudo isso, os dias de audiências de interdição comovem-me, e eu tento, realmente tento, abreviar ao máximo qualquer burocracia, e, diante de quadros que visivelmente demonstram a vida, abandono qualquer papel, qualquer perícia, qualquer termo técnico… deixo qualquer pergunta de lado, tento simplesmente conversar com as pessoas na audiência e aprender com elas sobre a vida, sobre o amor, sobre dedicar-se a alguém e elas saem da audiência, naquele mesmo instante com toda a questão judiciária resolvida… e ainda assim eu sei que isso é só um mínimo, e ainda haverá de iniciar-se uma longa Via Crucis junto aos órgão públicos para conseguir um benefício assistencial, para cadastrar-se na fila dos remédios, para que possam, enfim, manter sua sobrevivência.
Sim, isso sempre me comove muito, e mostra o quão pequeno e egoísta eu sou, cada vez que penso que tenho algum problema…
Mas enfim, mesmo com tudo isso, mesmo com esse respeito que tenho, às vezes, também eu consigo sorrir com algumas das situações e, cada vez que isso acontece, sinto algum alívio no coração, porque, de alguma forma, parece que me conecto, nem que seja por alguns segundos com as vidas dessas pessoas e, por um instante, fiz parte de algo bom, de algo divertido para eles.
Pois eu me lembro dessas situações e guardo-as com carinho.
Estava eu, já na sala de audiências, quando o Goela foi apregoar a próxima audiência:
“Tropeço, Tangerina, pode passar pra audiência!”
Entrou na sala um senhor já de seus sessenta e poucos anos, segurando uma bengalinha de metal dessas que os cegos usam, e segurando no braço dele, uma menina aparentando uns dezesseis anos, sorridente e com olhos bem espertos. Estava segurando uma fruta que no sul chamamos de bergamota, mas que no Marajó e por todo o norte, é chamada de Tangerina. Imaginei logo o porquê do apelido.
O Seu Tropeço entrou devagar, tateando e achei francamente delicado quando ele próprio identificou a cadeira e puxou para a Tangerina sentar. Ela continuava sorrindo. Depois da Tangerina acomodar-se, Seu Tropeço sentou-se e ficou olhando pra frente. A Tangerina olhava, sorrindo, fixamente pra mim.
Fiz como sempre fazia naquele tempo (depois desse caso modifiquei meu comportamento) disse um “bom dia” com vontade, com um sorriso e, sem folhear o processo, eu perguntei olhando pra Tangerina:
“Então, conte-me qual é o probleminha do Seu Tropeço!”
“Eu sou cego, o senhor não tá vendo, doutor?”  Disse-me o Seu Tropeço, com o rosto voltado pra frente, o que sempre me atrapalha um pouco, porque a gente tá acostumado a falar com pessoas olhando pra nós.
“Perdão, Seu Tropeço. Reparei. É que nem todos os casos de cegueira levam à interdição, e então eu queria saber se há algum outro problema.” 
“O problema pelo jeito é o senhor, Doutor, que não leu os ‘os papel’ direito. O problema é esse, óh!” E ele tateou até a mão da Tangerina que continuava a sorrir olhando pra mim e puxou a bergamota da mão da Tangerina (chamei assim pra não escrever que puxou a tangerina da Tangerina). 
“Aaaaahhhhhhh, aaaaahhhhhh…. aaaaaahhhhhh”  a Tangerina passou a gritar com rosto apavorado, mas sem tentar recuperar a bergamota. Daí, Seu Tropeço devolveu a bergamota pra mão da Tangerina e na mesma hora ela voltou a olhar pra mim e sorrir.
A interditanda era a Tangerina, que, além de tudo, era surda. (Muda, eu ouvi que não era).
Pois o Seu Tropeço e a Tangerina saíram de lá, já com o termo de compromisso de Curador. 
Ao final da audiência, eu ainda tentei: 
“Um bom dia pra vocês, Seu Tropeço”.
“Bom dia agora, mas o doutor não sabe o caso quando acaba a época das tangerinas”. Seu Tropeço era boa gente. Mas como se diz lá no sul, “mais grosso que dedo destroncado”.
E já depois de eu haver saído do Marajó, houve pelo menos duas situações que quero contar… e foram no mesmo dia!
Depois do caso do Seu Tropeço em que achei que o interditando era um e no fim era outro, passei a ler bem o processo antes de chamar as pessoas. Pois foi lendo o processo que vi que a próxima audiência seria do Acxel. Isso, escrito assim. Mas por óbvio que lembrei logo do Axl Rose, vocalista do Guns N’ Roses. E não é que pra minha surpresa, o Acxel, um rapaz de dezenove anos, entrou com um radinho e fones de ouvidos, balançando a cabeça pra frente e pra trás. Ele sorria, mas não olhava pra ninguém fixamente. Ele tinha autismo e a mãe dele, explicou os cuidados necessários, e a rotina do Acxel, dizendo, entre outras coisas que ele passa o dia com o fone de ouvido e ligado no radinho.
Terminada a parte formal da audiência, enquanto imprimia o termo de audiência para  que todos assinassem, eu não resisti e perguntei:
“E o nome desse guri? De onde a senhora tirou?”, perguntei pra mão dele.
“Ah, doutor, isso foi coisa do pai dele, que gostava muito de uma banda de uns cabeludos e diz que tinha um que tinha esse nome.”
 Pronto, daí, foi inevitável a próxima pergunta, ainda mais que o Acxel não parava de mexer a cabeça pra frente e pra trás como em algumas bandas de rock mais pesado ou heavy metal:
“E o que ele gosta de ouvir?”
“Calipso, doutor!”
“Hein?!”
Pois é… mas a história que mais inusitada foi com a Carolina.
A Carolina, interditanda, chegou com a mãe dela. Pelo laudo médico que havia nos autos, era uma mulher de 30 anos, que tinha retardo mental e era surda muda. Quando chamada pra a audiência, apareceu uma senhora (mãe da Carolina) com uma outra pessoa que aparentava uma menina de 18 anos. Tinha os olhos bem abertos, bem vívidos, sorria muito, gesticulava muito, embora tivesse alguma dificuldade para andar. 
A audiência transcorreu tranquila, a mãe da Carolina explicou o problema dela, esclareceu que a Carolina sempre estudou mas nunca conseguiu alfabetizar-se além da assinatura do próprio nome, mas que era muito comunicativa e adorava ver filmes na televisão. Fiz algumas perguntas para a Carolina e a mãe dela traduziu os sinais da filha, de modo a que eu entendesse. Eu achei, realmente, a Carolina uma menina muito simpática e aquela aparência de menina tornava-a ainda mais agradável.
Depois de impresso o termo de audiência e assinado por todos, quando eu me despedi, a Carolina olhou pra mim e fez vários sinais que, óbvio, não entendi. Perguntei logo pra mãe:
“Ela quer dizer-me alguma coisa, Dona Mãe da Carolina?” (Eu realmente não lembro o nome da mãe da Carolina, então, pra mim, fica sendo Dona Mãe da Carolina).
E a Dona Mãe da Carolina dirigiu-se a mim, meio encabulada.
“Nada não, doutor, bobagem de criança.”
Como a Carolina, ainda sentada, aparentemente repetiu os sinais, eu tentei delicadamente insistir:
“Sem problemas, fique tranquila. Eu apreciaria muito saber o que ela está tentando dizer-me. Não e preocupe que eu não vou ficar chateado.”
“Olha, doutor, mas é ‘leseira' de criança”.
“Não se preocupe com isso”.
“Sabe o que é, doutor”, disse-me, ainda encabulada a mãe da Carolina, “é que ela lhe achou parecido com um artista de filme…”
Mas báh, até fiquei feliz. Mas imaginei logo que seria parecido com ator de novela e pensei no Paulo Caruso, porque alguém já me disse que eu lembro alguns traços dele. 
Deixa eu fazer uma pausa aqui, pra lembrar que era um processo de interdição e que, quando o juiz decreta a interdição, declara que a pessoa interditada não tem condições de expressar validamente sua vontade e opiniões!
Feita essa pausa rememorativa, volto pro caso:
“E qual é o artista?”, perguntei, evidentemente curioso.
“Ah doutor, liga não….”
“Diga-me, Dona Mãe da Carolina, pode dizer!”
“Ah, doutor, um tal de ‘Jorge Crone’"
“Hein?!" E agora? Tudo que me passou pela cabeça era que interditei errado a Carolina: ela é que sabia expressar validamente suas opiniões! 
Imagina minha situação: a pessoa diz que sou bonito e eu interdito??


Por Luís Augusto Menna Barreto

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

menna em palavras - vídeo 2 - "Nunca Mais Pergunto"

Olá pessoal!!!

Estou fazendo a segunda experiência com vídeo, no CANAL do blog, que tem o mesmo nome: "menna em palavras".

Desta vez, a idéia foi contar uma crônica de "Marajó City", e eu o fiz, com a ajuda de personagens lego, gentilmente cedidos por "João Menna Corações Unidos Produções" (produtora do meu pequeno João) .

Espero que vocês curtam!

Segue o link:

Para ver o vídeo, CLIQUE AQUI!

sábado, 10 de fevereiro de 2018

UM CONTO DE FÉ - parte 4 - final

UM CONTO DE FÉ
Parte 4
Ele segurava na mão de Sil, que apertava forte a sua…
Quando ele perguntou a Sil, o que Sil estava fazendo antes de ele o ver, Sil não respondeu… Uma lágrima rolou pelo olho de Sil, em meio a um sorriso que fora fruto de muito esforço.
Ele olhou diretamente nos olhos azuis de Sil. E Sil sabia o que aquele olhar perguntava, mais do que as palavras poderiam perguntar. 
Sil, por muito tempo não escondeu sua indignação. Não entendia os porquês. Sentia simplesmente uma grande revolta consumir a si, de dentro pra fora. Sil não entendeu e não aceitou a doença. Queria que a mãe dele estivesse ali, que ela pudesse segurar a mão de seu companheiro. Sil sabia que ela diria as palavras certas e até mesmo o silêncio dela seria o certo. Mas a doença agiu nela de forma silenciosa, e roubou-a, como Sil dizia, de forma inesperada, deixando como legado a seu companheiro, o fardo de cuidar do pai, atacado antes que a mãe pela doença e, sem que houvesse explicação médica adequada, a doença recuou. Mas deixou o pai dele semi inválido, e, com a morte da mãe, coube ao companheiro de Sil cuidar do pai, porque desde muito tempo, sequer tinham notícias do irmão mais velho, desde a última vez em que se havia solto da prisão.
Foi um momento tenso de decisões. Eles haveriam de separar-se, ou ele teria de contar ao pai. E mesmo contando, talvez ainda assim, houvesse a separação. 
Foram dias de tensão para Sil. Mas sempre que Sil olhava pra ele, havia um sorriso e uma força nele, que Sil não sabia explicar. Ou, talvez, Sil já tivesse, há muito, atentado para a explicação, mas simplesmente não queria aceitar, porque não havia sentido. Era uma explicação que não se explicava.
Ao fim do velório da mãe, ele foi conversar com o pai. Normalmente, quando ele tinha que visitar o pai, ou ter conversas mais sérias, Sil deixava-o a um quarteirão de casa, e ia té um bar, onde o esperava, tomando algumas cervejas e lendo um livro. 
Seu pai estava sentado na cadeira de rodas, com olhar grave. Não havia derramado uma lágrima sequer. Manteve-se sério durante todo o velório e enterro. Ele sequer lembra de ter visto alguma vez, o pai chorar.
Sempre achou difícil sustentar o olhar de seu pai, que jamais deixava de olhar nos olhos de seu interlocutor. Muitas vezes tentou falar algo para o pai, e desistiu assim que o pai encarou-o. 
… foram anos de angústia… mas não pode mais adiar. E já não queria guardar essa culpa. Não culpa pelo que era, pelo que sentia. Não queria guardar a culpa de não haver falado para seu pai. 
Não sabia como dizer. Então, disse da única maneira que conseguiu:
— Pai, eu tenho um companheiro. Moramos juntos há anos. Mamãe gostava dele. O senhor conhece-o. Já o viu algumas vezes… A verdade, a minha verdade, é eu sou homossexual.
Não conseguiu mais sustentar o olhar. Baixou os olhos. Esperou a reação do pai.
… sim, foram anos de angústia imaginando aquele momento. 
Mil vezes, pensou em como seria. Imaginou mil reações diferentes. Quando ainda morava com os pais, esteve preparado até mesmo para ser expulso de casa. Esperou a bofetada. Castigos. Esperou até mesmo ser negado. 
… mas, definitivamente, ele não estava preparado para a intensidade da reação que recebeu:
Como não ouviu nenhuma explosão ou acesso de ira do pai, levantou os olhos.
Pela primeira vez em sua vida, viu uma lágrima no rosto do pai. Em seguida, aquele velho em uma cadeira de rodas, que para ele sempre fora a melhor representação de impassividade, abriu os braços. No mesmo instante, muitas lágrimas inundaram-lhe o rosto e ele precipitou-se aos braços do pai, como sempre desejou faze-lo desde a infância. Sentiu os braços do pai a envolver-lhe. E, pela primeira vez, ouviu seu pai dizer-lhe aquela palavra:
— Obrigado.
Sentiu o pai suspirar como quem se livra de um enorme peso.
— Esperei minha vida inteira, que você sentisse que poderia contar-me… obrigado, filho…
… 
Naquele dia, quando foi procurar por Sil, não o encontrou no bar…
Foram alguns meses tranquilos, em que os três conviveram em harmonia e seu pai até mesmo jogava xadrez com Sil.
O pai morrera, finalmente, quase um ano depois da mãe. Porém, ele e Sil, não tiveram muito tempo.
Agora, no mesmo hospital, estavam de mãos dadas. 
Ambos sabiam, que seria ali, naquele momento, naquele quarto, os últimos instantes juntos, as últimas palavras. Era uma despedida.
Ele segurava na mão de Sil, que apertava forte a sua…
Quando ele perguntou a Sil, o que Sil estava fazendo antes de ele o ver, Sil não respondeu… Uma lágrima rolou pelo olho de Sil, em meio a um sorriso que fora fruto de muito esforço.
Ele olhou diretamente nos olhos azuis de Sil. E Sil sabia o que aquele olhar perguntava, mais do que as palavras poderiam perguntar.
Sil queria contar-lhe muitas coisas… mas sabia que não havia tempo. Queria ter-lhe contado que naquele dia em que não estava no bar, entrou em uma igreja. Queria  também perguntar-lhe que milagre havia pedido anos atrás, na capela daquele mesmo hospital… 
Eram as últimas forças. Sil sabia que seriam as últimas palavras trocadas. Desde que descobriram a doença, ambos sabiam que chegaria aquele momento. Por muito tempo, pensou quais palavras seriam as certas para aquele instante último, da última troca de olhares, do último toque de mãos… 
Então, Sil apertou-lhe a mão muito mais forte. E disse, olhando nos olhos dele:
— Eu te aceito, Senhor Jesus, com todo meu coração, com toda a minha alma, como Senhor da minha vida, e da minha salvação…
Sil viu a lágrima rolar-lhe pelo rosto. Viu os olhos dele brilharem pela última vez. Viu-o expirar em paz.
Deus realizara em Sil, o milagre que havia sido pedido há muito tempo atrás.

Por Luís Augusto Menna Barreto





domingo, 4 de fevereiro de 2018

menna em palavras - vídeo 1 - entrevista

Uma experiência em vídeo.

Olá, pessoal, fiz uma experiência em vídeo, e, se der certo, vou levar as palavras, de escritas a também faladas. 

Mostrar Marajó City, mostrar os maravilhosos personagens, mostrar os lugares... enfim, compartilhar o que de tão bom pitoresco e absolutamente humano existe por um Brasil tão pouco visto, mas que fez parte do meu dia a dia por mais de 11 anos e do qual, tantas boas histórias restaram.

Pra ver em vídeo, clique no link abaixo:

Um imenso abraço!