Olá pessoal,
Estou a postos para conversarmos.
A partir das 20 horas, quem quiser iniciar qualquer tópico pra a conversa, basta lançar nos comentários aqui embaixo da postagem e responderei a todos os comentários (que eu conseguir rsrsrs).
Todos estão convidados!
Ah... estarei, também, ao vivo pelo PERISCOPE / TWITTER, em @mennaempalavras.
Luís Augusto Menna Barreto
Um curioso da vida... sobre a vida... O livro lança-me... o filme prende-me... o poema liberta-me... o sorriso resgata-me... o amor... ah, o amor! Poesia de Ver; Pensamentos Perdidos; Diálogos; Crônicas! ... e repetir todos os dias da minha vida, que João será o meu melhor amigão para sempre...
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
domingo, 24 de dezembro de 2017
UM CONTO DE FÉ - parte 2
UM CONTO DE FÉ
Parte 2
— … e reze um rosário em penitência. — Disse isso, enquanto fazia o sinal da cruz, e aguardava que ele levantasse.
Ele não levantou em silêncio absoluto… ele sempre agradecia ao padre que o confessasse.
Decidiu por se confessar, no dia em que falaria para sua mãe.
Com a mãe, as coisas sempre foram mais fáceis. E ela sempre se preocupava em dobro: preocupava-se pelas angústias dele… e preocupava-se como o pai iria reagir. Não que fosse um bruto. Não o era. Mas era rígido:
…
— O que foi isso? — perguntou-lhe o pai, quando ele chegou da escola com um olho roxo!
Ele, de cabeça baixa, segurava o choro, sem responder. O pai abaixou-se na frente dele:
— Olhe pra mim. Você vai voltar lá, e não virá embora antes de que quem tenha feito isso, fique igual a você, entendido?
Ele balançou a cabeça. Largou os cadernos da quinta série e retornou pelo caminho da escola, assolado pela angústia tremenda. Não tinha medo de quem lhe batera. Não teria medo da briga, ou de apanhar de novo… a angústia era porque não queria brigar. Sobretudo, apavorava-lhe a ideia de bater em alguém. Mas não ousaria desobedecer o pai.
Antes de chegar na escola, viu o garoto que lhe havia agredido passar correndo e chorando, com a camisa rasgada e uma das mãos no rosto. Em seguida, viu seu irmão, 15 meses mais velho, com o uniforme todo desalinhado:
— O pai mandou você voltar?
Ele balançou a cabeça. O irmão colocou a mão sobre seus ombros, virou-lhe no caminho de casa e saiu caminhando ao seu lado.
— Já resolvi pra você. O olho dele também está roxo.
De alguma forma ele sentiu um alívio. E sentiu-se quase culpado por isso, porque entendia que pelo pecado do irmão, escapara de pecar batendo ele mesmo no colega.
O irmão tornou a falar:
— Mas olha, agora você me deve uma. Não vai contar pro pai que me viu fumando nos fundos da escola.
…
Quando contou para a mãe, ela encheu os olhos de lágrimas que não caíram.
O coração de mãe, sabia há tempos… mas era diferente ouvindo-o falar. Talvez não estivesse preparada.
Passados uns instantes, ela pegou as mãos do filho, segurou-as e disse-lhe, simplesmente:
— Filho. Tu serás sempre medido e julgado, pelo tamanho do teu coração. E eu tenho muito orgulho de você.
Ele abraçou a mãe. Quando soltaram o abraço, veio a pergunta que ele esperava:
— Quando você vai contar para o seu pai? Ele está doente, você sabe…
Ele baixou os olhos…
— Eu não sei…
— Você precisa contar. Não pode esconder.
— Eu sei…
Por Luís Augusto Menna Barreto
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Poesia de ver: “… dengo!"
Poesia de ver: “… dengo!"
O sol já brilhava, e a florzinha resistia a abrir…
— Por que não abres, florzinha…? — Eu perguntei.
— Estou com frio…
— Mas o sol já brilha forte!
— Chega mais perto —, ela me disse.
Eu me aproximei devagar… e ela foi abrindo:
— Tem dias, que o frio é na alma… e só me aqueço e abro, com o brilho dos teus olhos.
Por Luís Augusto Menna Barreto
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
UM CONTO DE FÉ - parte 1
UM CONTO DE FÉ
Parte 1
Sil estava alguns bancos atrás. Observava com paciência, embora achando desconfortáveis os bancos em madeira da pequena Capela no hospital.
Olhava pra ele. Não entendia como ele podia ficar horas ajoelhado, imóvel, repetindo as mesmas frases.
“Se adiantasse alguma coisa, não haveriam pobres, doentes, ninguém passando nenhuma necessidade”, Sil dizia-lhe. Mas não adiantava. Todo os dias, ao acordar, via-o ajoelhar; todos os dias, antes de dormir, via-o ajoelhar. Sil sabia que nunca adiantava chama-lo antes que terminasse de passar pelas 59 contas de seu rosário. Mas dessa vez, ele estava ajoelhado há muito tempo. E era a terceira vez que iria terminar de passar todas as contas.
Quando ele terminou o rosário completo, tirou os joelhos do aparador de madeira, sentou-se pesadamente no banco e ficou olhando a imagem do Cristo pregado na cruz. Era uma imagem sempre intrigante para Sil, porque a impressão que tinha, era a de que o Cristo, pregado, tinha menos sofrimento no olhar, do que quem rezava.
“Ele está pregado! Como espera que alguém pregado possa fazer algo por você?”, Sil dizia-lhe.
“Não blasfeme”, ele respondia, sempre, sem qualquer irritação. “Você deveria tentar. Se você pedir com fé, terá seu pedido atendido.”
“Se eu passar horas ajoelhado e rezando, vou levar horas a mais para conseguir o que quero, porque terão sido horas perdidas. Você sabe que eu não acredito.”
“Não importa! Peça!”, ele insistia.
“Como assim não importa”?
“Não importa que você não acredite. Ele acredita em você! “
Eram discussões infrutíferas. Sil, sem acreditar; ele, com uma fé inabalável.
Ele credita sua fé, na mãe, que o ensinou, desde pequeno, a rezar, agradecendo por tudo de bom que o dia havia trazido. Falava-lhe, sempre que somente pedisse algo depois de refletir muito… porque se fosse pedido de coração, Deus atenderia. E é preciso cuidado com o que se pede, porque Deus não volta atrás, dizia-lhe. O pai também acreditava em Deus. Não da mesma forma e com mesmo fervor da mãe. Era militar. Rígido. Acreditava em disciplina antes de tudo. Poucas vezes, vira o pai rezar.
“É difícil ver o pai num hospital. Sempre foi tão forte, tão enérgico”, ele falou quando Sil aproximou-se.
Sil envolveu-lhe com o braço em sua cintura:
“Eu imagino… Ainda mais em uma situação assim…”.
Ele sabia o que Sil queria dizer. Os médicos retiraram qualquer esperança. O pai não voltaria para casa. Disseram para despedir-se dele, aproveitar que ainda estava lúcido. Desde então, da reunião com os médicos, ali no hospital, ele fora para a capela.
“Obrigado, Sil.” Ele falou.
“Pelo quê?”
“Por haver ficado o tempo todo comigo, enquanto eu rezava. Por não ter ficado falando que não adianta. Obrigado por estar comigo!”
"Você vai contar pra ele?”, Sil perguntou.
“Vou.”
“Então você realmente pensa que ele não voltará para casa?”
“Isso, só Deus Pode responder”.
“Os médicos já disseram”, Sil devolveu-lhe.
Ele ficou em silêncio. Mas havia pensado: “Médicos não são Deus”. Preferiu não falar. Foi Sil quem falou novamente:
“Posso perguntar pelo que você estava rezando?”
“Por um milagre”.
“Imaginei", Sil respondeu.
Porém, Sil não imaginava sobre qual milagre ele estava falando.
Por Luís Augusto Menna Barreto
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Poesia de ver: "... perda!"
Poesia de ver: “… perda!”
Eu vi a flor, e fiquei triste por haver, ela, perdido a beleza…
— Eu não perdi nada — ela me disse. — Foste tu que demoraste, e perdeste o tempo de ver-me bela.
Por Luís Augusto Menna Barreto
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
UM CONTO DE FÉ (uma prévia)
UM CONTO DE FÉ
(uma pequena prévia - estreará em breve no blog “menna em palavras").
… foram anos de angústia… mas não pode mais adiar. Talvez não tivesse mais a chance de falar. E não queria guardar essa culpa. Não culpa pelo que era, pelo que sentia. Não queria guardar a culpa de não haver falado para seu pai.
Não sabia como dizer. Então, disse da única maneira que conseguiu:
(…)
… sim, foram anos de angústia imaginando aquele momento.
Mil vezes, pensou em como seria. Imaginou mil reações diferentes. Quando ainda morava com os pais, esteve preparado até mesmo para ser expulso de casa. Esperou a bofetada. Castigos. Esperou até mesmo ser negado.
… mas, definitivamente, ele não estava preparado para a intensidade da reação que recebeu:
(…)
Por Luís Augusto Menna Barreto
domingo, 10 de dezembro de 2017
O TEATRO - parte 5 - final
O TEATRO
Parte 5 - final
A risada do Conrado meio que me marcou… Ele ria com vontade enquanto tudo ia dando errado. Daí quando a parede de papelão caiu por cima do palco, ele apontava o dedo e ria… e todo mundo tava rindo!
Naquele momento, tudo o que eu queria era simplesmente sumir.
Pensei na Luísa que também tava rindo, pensei no que ela ia pensar de mim depois. Pensei na vó, xingando e me dizendo “eu disse pra parar com essas bobagens e estudar”. Pensei em com eu iria para a escola no outro dia e fiquei imaginando todos rindo de mim…
Eu lembro que tinha sido a melhor semana da minha vida! Todos os dias, depois da escola, eu, o Juca e a Luísa saíamos e íamos direto pra casa do Juca, arrumar nosso “teatro" e ensaiar a peça. A Luísa, era uma princesa! Ficava presa num castelo. Daí, o vô do Juca emprestou uma escada e colocamos um papelão de geladeira na frente da escada e ela subia lá atrás. Eu era o mocinho, o cavaleiro que tinha que salvar a princesa, e o Juca era o dragão malvado!
Eu queria que aquela semana durasse pra sempre! Mas a Luísa e o Juca estavam loucos pra apresentar a peça! Quando o Conrado ficou sabendo, quis participar, mas não dava mais tempo. Daí, ele falou que o pai dele ia alugar o Clube pra ser a peça de teatro dele, e ficou falando mal da nossa peça. Só não falava mal quando a Luísa estava perto.
A Luísa e o Juca contaram pra todos os professores e para os nossos colegas. Eu por mim, não queria que fosse muita gente. Eu nem ia contar na escola. Tava muito nervoso! Mas eles estavam empolgados.
Marcamos para quinta-feira, depois da escola. O dia amanheceu nublado, e foi ficando mais quente, aquele vento quente que vem antes das chuvas. Achei que ia chover e falei pra Luísa e para o Juca, pra gente adiar. Mas eles estavam empolgados demais. À tarde, depois da escola, fomos correndo pra casa do Juca. Tava tudo pronto! Os pais da Luísa estavam lá. A mãe dela fez uma saia linda, verde, e um chapéu de princesa. O Juca fez uma máscara de papelão e colou o desenho de um dragão na frente. E tava usando um macacão velho do trabalho do vô dele, que a mãe dele tingiu de verde, pra ser o dragão. Eu tava com uma espada de madeira, e peguei um lençol pra ser minha capa!
A nossa professora foi lá ver o teatro. E tinha mais uns cinco colegas. E o Sabão do Conrado!
Eu estava apavorado!
Achava que alguma coisa poderia dar errado. E tudo deu errado!
A peça até começou direitinho, com o dragão prendendo a princesa no castelo. Daí, eu entrava depois! Eu já tropecei na entrada, e as pessoas riram. Fiquei mais nervoso. Olhei pra Luísa e ela segurou um risinho. O Juca eu não sei, porque tava de máscara de papelão na cara. Daí, eu fui dizer minha fala e engasguei. Mais risadas! O Juca improvisou, porque eu tava congelado:
— Rrrrrrrooooooooaaaaaaauuuuuuuuuu… você não vai passar por mim, cavaleiro! (daí, eu lembrei o que tinha que dizer).
Meio gaguejando, falei:
— … eu vou casar com a Princesa!
Casar? Meu Deus, eu disse casar? Eu nem sabia se disse ou não e fiquei mais apavorado ainda! Por que eu não escolhi ser o dragão, pelo menos ia estar de máscara!
Mais risadas!
Eu não sabia o que fazer… daí levantei a espada, gritei e parti pra cima do dragão. Mas tropecei no lençol que era minha capa e caí. Nossa, o pessoal começou a rir muito! O Sabão batia os pés no chão e apontava pra mim, dando gargalhadas, e dizendo: “não sabia que quem salvava a princesa era o palhaço!”
Eu ouvia todo mundo rindo… tentei sair correndo, mas tropecei de novo, e bati na parede de papelão que caiu no palco.
É, eu lembro: a risada do Conrado meio que me marcou…
E eu só pensava em sumir dali. Mas daí, eu olhei a Luísa e o Juca… eles não estavam brabos! Estavam rindo! A professora tava rindo. Os pais da Luísa estavam rindo. Um riso gostoso!
O Juca resolveu continuar improvisando, e a Luísa também! E, daí, de propósito, faziam tudo dar errado e cada vez mais as pessoas riam. E depois de alguns minutos, a Luísa pegou minha mão e a do Juca e nós nos abaixamos agradecendo. E todo mundo aplaudiu.
Naquele dia, eu descobri que jamais poderia ser um bom ator de teatro…
…
… mas eu descobri que seria, pra sempre, um ótimo palhaço!
E descobri que tem coisas, que passam de pai pra filho.
Aprendi, no palco, que um palhaço chorando de emoção, emociona a plateia. E foi o que aconteceu, quando pela primeira vez, minha filha, aos 6 anos, subiu no palco com o rostinho todo colorido, fazendo palhaçadas. Estreou na matinê, com lotação de meia casa.
Acho que por isso, lembrei de tudo. Mas tem coisas, que parece que foi ontem…outras, foram mesmo! Ontem, depois que minha garotinha estreou, senti uma das maiores emoções da minha vida!
Emoção parecida de quando Luísa disse “sim”, anos depois…
— Sim, — ela disse — eu quero ir com você, no seu teatro, para nos apresentarmos juntos pro resto da vida!
Fim.
Por Luís Augusto Menna Barreto
Pós escrito (Inserções):
Eu não cheguei a falar… mas aconteceu uma coisa curiosa, no dia: depois da peça, onde tudo deu certo porque deu errado, a professora comentou: “Os R$ 2,00 do ingresso valeram a pena”.
Mas a gente não tinha cobrado ingresso!
O mais legal, foi ver o Sabão reclamar:
“R$ 2,00 ??? Eu paguei R$ 10,00!” Quero meu troco.”
Mas a gente não cobrou ingresso e todos acreditaram, até o Sabão, quando a Luísa falou que a gente não cobrou ingresso mesmo!
Daí, outro dia, quando a gente voltava da escola, o Conrado viu dois garotos na sinaleira, lavando vidro dos carros e pedindo dinheiro, e falou:
“Lá, olha! Aqueles dois que estavam na frente da casa do Juca, cobrando ingresso!”
Os garotos viram o Conrado e dispararam. Só deu pra ouvir um dos dois gritando:
“… corre, Pilha!!!
sábado, 2 de dezembro de 2017
O TEATRO - parte 4 - romance
O TEATRO
Parte 4 - romance
A maça-do-amor, foi uma das melhores que já comi! Descobri que comer maçã-do-amor com alguém que você gosta muito, é uma das melhores coisas da vida! E, no fim das contas, o dinheiro deu até pra comprar um saquinho de suco de groselha, que nós dividimos.
Ficamos com a cara toda melada daquele caramelo vermelho da maçã, e ainda lambuzada do suco de groselha. Demos muitas risadas. E, no fim das contas, eu estava muito mais feliz. E eu sabia que tinha feito a escolha certa!
Com o dinheiro do Juca na mão, eu caminhei até a entrada do teatro. Da porta, dava pra ver o Conrado sentado ao lado da Luísa. Ele tinha acabado o algodão doce dele e pegava pedaços do da Luísa que ainda tava quase inteiro.
Foi aí que eu decidi!
No dia seguinte, eu tive uma idéia! E, é claro, chamei o Juca! Fomos até o armazém São Luís e dessa vez, não foi pra vender nada. Achamos lá atrás umas caixas de papelão. Depois, fomos até as Lojas Colombo e conseguimos mais caixas. Tivemos muita sorte, conseguimos duas caixas de geladeira! Passamos a tarde toda arrumando. Mas, perto das quatro da tarde tava quase pronto. Atrás do galpãozinho onde o vô do Juca fazia seus trabalhos em ferro, nós montamos o nosso teatro!
Só faltava a gente conseguir inventar uma peça e convencer a Luísa a assistir!
Eu sabia que não ia conseguir arrumar dinheiro pra ir no teatro da praça todos os dias. E muito menos dinheiro pra comprar doces pra Luísa. Então, pensei: e se a gente tiver o nosso teatro? Daí, do jeito que a Luísa gostou do teatro, ela vai querer assistir o nosso também, e eu vou poder olhar direto pra ela, quando eu estiver atuando!
O problema agora era que a gente já tinha o nosso teatro. A mãe do Juca até emprestou um lençol mais velho pra ser a cortina! Mas faltava muita coisa: uma peça, mais atores… e convencer a Luísa a assistir!
O Juca fez um cartaz com um pedaço de papelão e escreveu com carvão: “Tiatro Irmãos Bróder - Vem pra istréia”
— Juca, ficou muito legal!
—Ei, olha lá! A Luísa tá vindo!
— Ai meu Deus! E agora, Juca? Esconde aí!
O Juca colocou o cartaz atrás dele.
— Oi!
Ai ai ai… ela me disse “oi”. E agora?
— Oi, Luísa! — Foi o Juca que disse!
— Eu senti falta de você no teatro, ontem!
Quase desmaiei! Ela sentiu minha falta!
— Eu… eu…
— A gente não entrou — Disse o Juca, mais uma vez! — Nós ficamos planejando nosso teatro! Olha! — e ele mostrou o cartaz!
Os olhinhos da Luísa brilharam!
— Deixa eu participar?
Ela disse isso dando uns pulinhos…!
— Claro! — O Juca de novo, me salvando, porque eu nem conseguia falar!
— Você tá engraçado — ela disse pro Juca — com a boca vermelha!
— Ah, foi que comemos maçã-do-amor, ontem! Ainda não saiu.
— Eu adoro maçã-do-amor!
E ela disse isso olhando pra mim…!
Por Luís Augusto Menna Barreto
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