Crônica - Presidente, o Manobra e a Ambulância (parte 3)
- Inédita -
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Desde o evento da visita do presidente do Tribunal quase um ano antes, o Manobra passou a se achar meu “íntimo”!
Todo os dias à caminho do fórum, bem cedinho, passava pelo Manobra já com um copo de cerveja na mão ou no bar do Seu Nonô ou no açougue do Retalho e ele não fazia cerimônia: erguia o copo e falava alto, para os outros verem como era “intimo" do juiz:
“Quer carona doutor?” Mesmo com o fórum a menos de cinquenta metros de distância!
“Teve transporte pro navio essa noite, Manobra?”
“Teve um, mas o motor demorou a pegar e levaram na maca, doutor! Mas já tá zerada pronta pro presidente”!
E era assim quase todo o dia, cada vez com uma história diferente:
“… teve um, mas eu deixei a chave no banheiro, quando fui pegar, levaram de maca”!
E o Manobra seguia com o emprego de motorista da ambulância, destinada ao trajeto de duzentos metros entre o hospital e o trapiche municipal, onde encostava o navio duas vezes por noite!
“… teve um, mas tava na garagem, quando cheguei já tinham levado de maca!”.
E a vida seguia!
Quando cheguei, naquele dia, encontrei em cima da mesa, o convite: inauguração do novo prédio do Tribunal de Justiça!
Era quase final do mandato de 2 anos do presidente. Mas ele foi uma espécie de “Juscelino Kubitscheck” do Poder Judiciário. Fez um salto de vinte anos em dois! De forma francamente inacreditável, todo o Estado estava se comunicando pela internet, mesmo em comarcas como Novo Progresso, Faro ou Jacareacanga! E quem não sabe o que eu estou falando, tente ver num mapa e vai entender!
Pois uma das promessas do Presidente foi inaugurar um novo prédio para o Tribunal de Justiça! E eis que em dois anos, projeto e execução tornou-se realidade. Agora… imagina a festa!
Pois lá estava o convite!
E vou perder essa boca-livre?! Nem pensar! Arrumei tudo, e naquela noite mesmo, embarquei no navio que passa por volta de 22 horas em Curralinho! Atei minha rede e o navio nem bem tinha saído e já tava dormindo, sentindo o embalo bom da rede e o vento da noite amazônica fazendo a maré ficar com pequenas cristas onde a lua estava deitada, colorindo de prateado as águas do rio sem fim!
Acordei com o rio saindo da última curva e descortinando a exuberância da cidade de Belém, vista lá do outro lado, entre a indecisão do breve encontro dos primeiros raios do sol com o os últimos do luar…
À contra gosto, vesti o paletó e escolhi a melhor gravata! Pensei: quero chegar pelo menos meia hora antes, para tentar um bom lugar! Viriam todos os presidentes de tribunais do país, e a própria Ministra Presidente do Supremo Tribunal Federal estaria presente! A primeira ministra mulher do Supremo e a primeira presidente mulher do Supremo!
Cheguei meia hora mais cedo como o planejado… …. só que acho que todo mundo havia chegado uma hora mais cedo! Quase não consigo entrar nas salas secundarias, onde estavam espalhados telões, quanto mais no salão do Pleno, onde a cerimônia aconteceria!
Depois, seria festa! Nunca havia visto tanto garçom num único evento!
Cumprimentei vários colegas e o assunto era um só: a elegância da Ministra! Não tinha uma rodinha de gente que não estivesse falando nisso. E todo mundo queria tentar chegar perto. Mas vou dizer: impossível! Havia uma blindagem de seguranças, além do fato de que no salão onde estavam, o acesso era bem mais restrito! Imagina uma fotografia com a Ministra, então? Barbaridade (ou: égua!!!!, como dizem aqui!), seria um troféu. Teve colega meu que fez o plano. Falava com outro:
“óh, fica com meu telefone. Vou tentar da a volta e tu tentas chegar perto. Quando tiver num ângulo que eu pareça lá atrás da Ministra, tu faz um sinal, eu dou um sorriso e tu fazes a foto”.
A conhecida “papagaio de pirata”! Mas só isso já era um troféu!
Eu não tinha essa pretensão toda. Estava era contente com a qualidade dos salgadinhos e os sucos regionais servidos! Fiquei mais ao fundo do maior salão e queria mais era passar despercebido, porque estava mesmo matando a fome.
Quando estava justo com um salgadinho na mão, ouvi o barulho característico parecido com tumulto! Como todos, espichei o pescoço, fiquei na ponta dos pés e tentei ver o que era. Pois parecia uma onda de preto vindo da porta para o fundo! Mais ou menos na direção que eu estava.
Testa enrugada! “O que é isso”? Olhei pra trás e não havia nada ali. Tá, tinha um quadro perto da janela, um vaso marajoara muito bonito, mas nada que merecesse uma especial visita! E a onda continuava a mover-se.
Testa mais enrugada! Comecei a fazer o plano: vou ir mais para o fundo, perto da janela. E muita gente foi recuando, enquanto a onda preta chegava mais perto!
Testa enrugada e olho arregalado! Deu pra ver o que era: os seguranças da ministra abrindo caminho! Num local apertado, podem presumir que não era a maior delicadeza do mundo a forma como pediam licença, né?!
Fui mais pra trás… mais pra trás…. e a onda vindo… vindo….!
Pronto! Encostei a bunda na parede! A janela estava uns três metros para o lado. Já estava pensando como eu faria pra passar por todos os que como eu recuavam e me atirar pela janela!
Testa enrugada, olho arregalado e paralisei. A boca aberta, mas sem o salgadinho que ainda tava na minha mão e eu o protegia como quem tem um objeto valioso a proteger (estava bom MESMO!).
Quase pânico! “Calma, calma…. eles não vão atravessar a parede, pensei!”
Dali a pouco, vi o branco dos olhos dos primeiros seguranças! Fiquei o mais firme que podia, protegi como pude o salgadinho e esperei o empurrão!
Não veio!
De repente, como em cone, a onda se abriu e, lá do meio, protegidos, vi o Presidente do Tribunal conduzindo o Presidente do Tribunal do Rio Grande do Sul e a Ministra.
Bateu aquele momento:
“Ããããnnnhhhhhhh…..”
Pararam na minha frente. Não sei quanto tempo durou isso, porque eu tava congelado!
O Presidente do Tribunal virou para a Ministra e para o Presidente do Tribunal de Rio Grande do Sul e disse, apontando pra mim, com um ar divertido:
“Aqui está! Esse gaúcho que eu falei que me fez andar de ambulância no Marajó!”
“Ããããnnnnhhh”…. (esse era só meu pensamento estacionado no limbo entre o engasgar e as frases das quais falamos e sentimos vergonha depois. Mas, graças a Deus, não saiu nenhum som na hora!)
Num gesto automático, foi o melhor que pude, estendi a mão! Com algum atraso, veio a única frase que meu cérebro conseguiu organizar na hora:
“Desculpa-me, Senhora Ministra. Não sei o que dizer, porque nunca falei com um ministro na minha vida!”
… mão estendida!
Ela sorriu, com a elegância que lhe é peculiar:
“Ah, meu filho, me dê um abraço”!
Pude ouvir aquele “óóóóhhhh" silencioso no íntimo de cada um que estava perto! Ganhei um abraço da Ministra! Tá, devo ter apertado a mão do Presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (meu Estado, aliás), mas nem me lembro… que me perdoe o Presidente…. mas ganhei um abraço da Ministra!
Confesso que não posso descrever como isso acabou, nem se houve mais alguma conversa… porque quando acordei daquele estado de anestesiado, o salgadinho estava na minha mão, eu ainda estava com a boca aberta e um colega muito espirituoso veio falar comigo (Dr. Miguel!):
“Fala gaúcho!”.
Despertei falando com ele!
“Caramba! Tu viste, Miguel?! Ela me abraçou!”
“Sim, tu querias que ela fizesse o quê, gaúcho?”
Olhei pra ele sem acreditar no comentário!
“Ora, achei que ela simplesmente apertaria minha mão!”
“Tá, e tu achas que ela ia ficar com a mão toda engordurada esmagando o salgadinho na mão que tu estendeste pra ela?”
…
Pois é: o salgadinho!
Por Luís Augusto Menna Barreto
Para quem quiser ler as partes 1 e 2:
O Presidente, o Manobra e a Ambulância - Parte 1
O Presidente, o Manobra e a Ambulância - Parte 2
Bem tu!
ResponderExcluirKkkkkkkkk
Que riqueza de detalhes Doutor escrevedor...
Kkkkkkk
É fácil descrever quando acontece com a gente... rsrsrsrs.... aprendi! Agora, nas festas, sempre tenho um salgadinho no bolso para pegar em caso de emergência! A gente nunca sabe quem vai querer cumprimentar a gente!!!
ExcluirAcredito que o abraço foi realmente sincero! Vivi cada momento durante a leitura, muito bom, consegue mexer com várias de nossas emoções. Parabéns !!!
ResponderExcluirMil obrigados. ... mas penso que não sou eu quem mexo com as emoções... é tua sensibilidade que as revoluciona em ti. Teus olhos generosos de leitora, experimenta as situações... mas certamente, as respostas das emoções estão em ti mesma! Mil obrigados pela generosidade!
ExcluirAdorei!
ResponderExcluirPelo menos comeste o salgadinho?? Ou ficou esquecido depois de tanta comoção?
Comi meio sem querer... distraído... mas me arrependo. Deveria ter guardado como troféu!!! Penses num salgadinho que satisfez!!!!!
ExcluirOlha o que o salgadinho fez...Ganhou um abraço da Ministra..."bendito"salgadinho...
ResponderExcluirComo é bom ler tuas crônicas...essa riqueza de detalhes faz com que a gente infiltre-se na narrativa e da até a sensação de sermos também personagens...
Adorei...!!
Que venham outras e outras!!
Vai que também estavas nesta inauguração! Era muita gente. Quem sabe estiveste por lá e apenas não nos encontramos...!
ExcluirComo é bom receber teus comentários carregados de generosidade...!! Muito obrigado, Michele!!
Gente, que crônica mais gostosa de se ler... Como a gente rir... E mais na frente se eterniza com a suavidade da leitura. Juro, que senti a brisa e os respingos da água no meu rosto enquanto balançava na rede. Menino eu não sabia que você era tão chegado a uma ministra... Imagina, você em Brasília! Mas cuidado: não leve salgadinho! Brincadeiras à parte, você está de PARABÉNS! Consegue prender a atenção do leitor até o fim da história. Pena que chegou ao fim. Comece outra...
ResponderExcluirAh, professora... tantas outras existem e se constroem no dia a dia do Marajó! São as pessoas, os lugares, os fatos... a gente para um pouquinho pra prestar atenção, e lá estão todas as coisas para contar...!
ExcluirQuero contar sempre, enquanto puder, com isso, levar sorrisos a pessoas que ainda me honram com a generosidade de seu tempo...!!
Merecias mais que um abraço, afinal como se diz vc deu nó em pingo de água para receber o presidente da melhor maneira possível...alguém registrou esse abraço em fotografia ????
ResponderExcluirLamentavelmente, não... foi completamente inesperado! (Tá bem, descobri depois que o abraço nem foi tão espontâneo assim... mas também vale, né??).
ExcluirSuper obrigado, Tel, pela gentileza do comentário!
Não vou negar que, desde o primeiro momento que vc citou o tal "salgadinho", eu fiquei atenta ao que aconteceria com ele!
ResponderExcluirA cada movimento seu na sala, meus olhos estavam no salgado!
"Vai cair!"
"Vai grudar no cabelo daquela mulher!"
"Vai estourar na mão!"
E mesmo qdo vc ameaçou pular da janela, comecei a imaginar uma cena "Roliudiana", com pulos, música e o salgado... salvo e sorridente no final!!!
Impossível não rir com a reação esperta da Ministra, pra se livrar do coitado "protegido" na palma de sua mão!
... e não é, poetiza...?????
ExcluirDaí se vê, que não é por acaso que certas pessoas chegam onde chegam!!!
Pensa muito rápido a Ministra!
Viste a elegância com que ela resolveu a situação? E ainda bem que foi abraço e não conversa... acho que o trem do pensamento ainda iria estar-se arrastando nos trilhos até hoje...!!!!
Super obrigado, guria!
Pois e, são histórias interessantes em que os personagens, de certa forma, tinham seu valor para o momento vivido e o Dr. Menna Barreto variava de um plano para outro exemplo disso, enquanto ele apertava a mão suada de cerveja do Manobra noutro momento, recebia um abraço da Ministra da Justiça, ora vejam só. E assim e a vida, no conto ele lembra longínquas comarcas de Novo Progresso, Faro mas também comenta a beleza e a exuberância da cidade de Belém do Para quando o barco/navio chega ao seu. Plagiando ou não vou repetir " este rio e minha rua ". Pois muito bem, em todas esses três contos personagens distintas foram mencionados, todos tiveram seu lugar no limbo, inclusive, o Manobra. E isso aí.
ResponderExcluir"Esse rio é minha rua
Excluirminha e tua mururé
piso no peito da lua
deito no chão da maré
Pois é pois é
eu não sou de Igarapé
quem montou na cobra grande
não se escancha em puraqué
Rio abaixo rio acima
minha sina cana é
só de pensar na maldita
me alembrei de Abaeté
Pois é pois é...
Me arresponde boto preto
quem te deu esse piché?
Foi limo de maresia
ou inhaca de mulher?
Pois é pois é..."
Ah.... esse Estado de tantas águas......!!
Sensacional!!! Seus detalhes nos levam ao evento... Adorei.
ResponderExcluirComo é bom esse comentário. Recompensa o carinho e cuidado que coloco em cada escrito!
ExcluirVem... entra no navio... vem passear nesses rios...!
Obrigado, Sylvia...!!!
Talvez fosse bom eu nem comentar esta crônica. Aliás, foi o que eu me havia prometido.
ResponderExcluirMas... como não comentar, se para além da estrurtura de crônica, o L. A. Menna Barreto fecha o texto com algo que eu já notara estar sinalizado nas duas partes anteriores, entretanto nada dissera,por achar a ocasião prematura. Mas agora, impossível não dizer o que está tão claro. O texto inteiro tem a estrutura de um argumento cinematográfico. Este texto vai para lá da crônica, pois ele extrapola a linguagem literária, abrindo caminho para as peculiaridades de uma outra linguagem. Ele é um prato pronto para um cineasta do gênero.
Crônica para lá de completa.
Agora, autor, perceba que eu nem elogiei demais. Só disse o que está óbvio, o que salta à vista.
De qualquer maneira, parabéns!
Barbaridadeeeeeeee.......
ExcluirE eu lá sei a diferença de "estruturas" para crônica, para cinema e sei lá...?!
Sentei e escrevi! Porque foi isso que aconteceu.
E confesso: nossa secretária, a Helen, é minha "ombudsman"... quando termino lá vai:
"Heleeeeeeeeen"...
E ouço o barulho da pia sendo fechada correndo, barulho de panela sendo largada no fogão, e lá vem ela aflita:
"Pronto 'seu Luís'...?"
"Terminei".
Ele sorri e se escora. Quase fecha os olhos e eu leio!
No fim, ela dá a sentença:
"Gostei" (normalmente precedida de risos durante a leitura)
"É......" (já espero que ela vai sugerir modificações)
"Não tá a melhor..." (jogo fora e faço de novo)
Mas nada de conversas sobre "estrutura"!!!!!!!
Fala aí, o que é isso...???
Ah!!!! Como eu queria ter visto este espetáculo!!! Imagino até a expressão do teu rosto. Deve ter sido muito engraçado!!! Nas o mais importante: foste abraçado pela Ministra!!! Parabéns!!! kkk
ResponderExcluirPois é!!! Eu lembro, mana, que cheguei em casa e liguei pra vocês!!
ExcluirTava todo me achando!!!!!
Que coisa mais linda - um menino, de olhar contente, estendendo a mão para a Ministra, com um salgadinho à mostra. E um abraço inesperado.Emoção maior não poderia existir. E mais engraçada também não.
ResponderExcluirAcho que foi exatamente isso, Maria: um misto de emoção com graça...
Excluir... claro que a graça, só consegui sentir muuuuito tempo depois!
Se a vida fizer-me, um dia, encontrar novamente Com a ministra, no descanso de seu sossego atual, gostaria de poder dizer a ela, o quanto um abraço pode marcar e trazer boas lembranças... quem sabe..?
Essa Ministra era gaúcha tchê ! Rsrsrs
ResponderExcluirTchê Dr. Jackson... parece-me que carioca de nascimento... mas era do TRF da 4a Região, de fato, e ancorou sua vida em Porto Alegre pela maior parte de sua vida, granjeando a "fama" de gaúcha! Tive oportunidade de assistir alguns julgamentos com ela no TRF da 4a Região, em Porto Alegre, no tempo em que o TRF 4 ficava no meio da "lomba da Mostardeiros...!
ExcluirBáh... como a gente envelhece...!!!
Super obrigado, Dr.!
É poeta, mapa não vou precisar conheço bem esse liga, que estar no Pará, JACAREACANGA NO PARÁ.Ja andei por lá, lugar tão longe que custa pra chegar. Que história vou contar com tanta manobra que ar. À coisas pra lembrar daquele lugar...À lugar que juiz farcinou, com tanta diversão...conta o povo dessa narração...JUIZ narrou o povo aceito...abraço sem fim foi o que sobrou...alegre ficou...pois não sabia o que imaginou...abraço forçado não seria dado com amor.....amigo chegou tocando o terror...terror do humor que o fim chegou...
ResponderExcluirDe fato, o episódio do Presidente do TJ na ambulância, rendeu muitas histórias...
Excluir... há quem diga que o próprio teria escrito, também, essa história. Talvez algum dia eu a tenha em acesso...!
Presente seria eu ter a versão do próprio e poder publica-la!
Adorei, muito bom!!! Quem tanto queria chegar perto da ministra não teve a sua sorte...mas o Dr. Menna teve um diferencial que o Presidente jamais esquecerá e já havia comentado com a ministra, sorte a sua, tanto pelo fato ocorrido, quanto pelo lugar que você estava naquele momento tentando comer seu salgadinho!! Kkkkkk...além de degustar bons salgadinhos ainda conseguiu o inesperado, o abraçai da ministra!!
ResponderExcluirBendito salgadinho, Camila!!!!! Bendito salgadinho.....!!!
ExcluirAbraço
ResponderExcluirSanto salgadinho! Kkkkk
ResponderExcluirPor isso que sempre dou meu jeito de ficar perto de quem serva a comida....!!!!!!!!
ExcluirHahaha..gostei da comparação com o Juscelino Kubitscheck. Deu pra identificar quem era o presidente. Dr. Menna essas coisas só acontecem com os piscianos.
ResponderExcluir... ou com os distraídos!!!
ExcluirPois é, Thaís...! Foi esse presidente mesmo!!!
Muito obrigado, Thaís!!!!
Confesso que de todas as partes da crônica, esta foi minha preferida!! Adoro o humor verdadeiro e simples das ocorrências do dia a dia, mas este com sua "ingenuidade" do momento, poeta... Foi o melhor!! Hahaha
ResponderExcluirMas Bah!!! Só quem sente a pressão de ver uma ministra cheia de seguranças vindo na sua direção pra saber como dá um branco total!!!!!!!!
ExcluirKkkkkkk....... Dr na hora do tumulto pensei que era o manobra porre... Rarsrsrsr... Outra coisa é que nesses quase três anos trabalhando com o sr. só o vi uma duas vezes de paletó... Rsrsrsrs
ResponderExcluirCaramba.... tudo isso? dá quase uma vez por ano... bah... não sou mais o mesmo!!!!
ExcluirUm baita abraço, Flávio!!!